segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Hellsakura, Muzzarelas e Matanza no Hangar 110

Mais um Jägermeister Rock e na porta duas promotoras recebiam a galera com doses da bebida. Apesar de ter perdido as primeiras músicas "Metal Box", "Janela Suja" e "You Punk You Rock" cheguei a tempo de ver o Hellsakura que tocou as músicas do álbum de estréia, Split feito em parceria com a banda japonesa Kamisori. A apresentação incluiu, "3 X Não", "Gabba Roll" e a segunda metade do show ficou por conta das porradas "De Ponta Cabeça" e "Mel Pros Ouvidos". Para fechar tocaram "Very Dark Sunday" e "Sem Resposta Sem Solução".

Já tinha ouvido muito falar do Muzzarelas, mas nunca tinha visto a banda ao vivo e o show dos caras é muito bom. Com uma pegada punk rock e as letras divertidas do vocalista Alex Video, a banda formada por Stenio J. von Ziper (guitarra), Flávio FoFis (guitarra), Daniel E.T (baixo) e Victor Coutinho (bateria) tem uma energia muito boa, que muitas bandas novas não tem no palco.

Eram quase 22hs quando os riffs de "Santa Madre Cassino" começaram a ser tocados. Jimmy observando a galera presente perguntava "Qual é mesmo o nome da minha banda?" e o público respondia eufórico "Matanzaaaa". Com a casa já cheia, eles tocaram "O Chamado do Bar", "Taberneira", "Clube dos Canalhas" e "Arte do Insulto". Mais perto do meio do show, tocaram "Maldito Hippie Sujo" e como sempre ressucitaram o ídolo Jhonny Cash, tocando duas covers. Depois da pausa para a propaganda ao vivo da Jägermeister, a banda foi tocando uma levada de blues enquanto Jimmy recuperava o fôlego . Para finalizar ainda rolou "As Melhores Putas do Alabama" e o show foi encerrado com "Tempo Ruim".

Foto: Mauricio Santana

Para ouvir as bandas:

Hellsakura
www.myspace.com/hellsakura
www.hellsakura.com.br

Muzzarelas
www.muzzarelas.com.br

Matanza
www.matanza.com.br
www.myspace.com/matanzacountrycore

Cordel do Fogo Encantado - Chopperia do Sesc Pompéia

Depois de meses em recesso por trabalhos paralelos do vocalista Lirinha com a peça "Mercadorias e Futuro", os pernambucanos do Cordel do Fogo Encantado voltam para São Paulo em dois shows no Sesc Pompéia. Quando cheguei e vi "Ingressos esgotados" fiquei completamente frustrada por causa da minha mania de sempre deixar as coisas para última hora. Felizmente, cerca de 20 minutos antes do show começar encontrei um pessoal vendendo e arrematei! Enquanto descia para a fila, já soavam as primeiras batucadas de "Pedrinha" e completamente eufórica entrei correndo e segurei meu lugar na frente.

O palco decorado com cinco bonecos de arame e uma luz esverdeada que dava conta do aspecto mágico, apresentou a banda que começou com algumas músicas do último álbum, Transfiguração. A perfeita estrutura de som do Sesc, a não ser por uma breve microfonia no início que foi rapidamente corrigida, fazia com que os socos surdos dos tambores dessem a sensação de que a música vinha de todos os lados, ecoando brasilidade. Lirinha com a barba por fazer manteve sua performance intensa, mas tanto se cofundia com a teatral que vários sons foram cantados pela platéia ou pelos backing vocals dos percussionistas.

A apresentação contou com "Palhaço do Circo Sem Futuro", "Preta", "Morte Vida Stanley" e "Choveu". No discurso sobre a história da Guerra de Canudos, a "Matadeira" começa a ser tocada numa catarse de batuques. Depois de uma representação piromaníaca, o vocalista convoca Bnegão para o dueto em "Pedra e bala" e no funk "Dança do Patinho" em que ele fala sobre os trabalhadores nordestinos mortos durante a construção de Brasília. A platéia que reproduzia o sotaque cantado da banda e dançava espontaneamente fez seus pedidos, mas o show foi curto. Chega a hora de sair para ver a reação da platéia e eles voltam sob gritos para mais uma e encerram com Lirinha declamando "Ai se sêsse" terminando o show em coro pelo público.

Cordel do Fogo Encantado:

José Paes de Lira
- Voz
Clayton Barros - Voz / Violão
Emerson Calado - Voz / Percussão
Nego Henrique - Voz / Percussão
Rafa Almeida - Voz / Percussão

http://br.myspace.com/cordeldofogoencantado
http://cordeldofogoencantado.uol.com.br

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Onstage::Backstage

Hoje inaugurei meu flickr com algumas peripécias fotográficas...hehe. Lá vou postar as minhas fotos de momentos Onstage/Backstage de shows e eventos legais, já que aqui no blog o post fica uma bagunça! As primeiras fotos são do show dos suecos do The Haunted com abertura dos Bandanos no Hangar 110, no domingo. Estou organizando a loucura que está a minha vida nesse fim de semestre e já já resenho esse show (muito bom por sinal) aqui no malaguetas que anda tão triste e solitário.  

Para quem quiser conhecer meu método de tentativa e erro eis o endereço: www.flickr.com/people/fotorockjornalismo/ 

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fotos Gravação Porcos Cegos no Hangar 110

Skarrapatos
Slot
The Razorblades
Porcos Cegos

Fotos:
Kaio Ramone
Roseli Lima
Guto Villarinho


domingo, 16 de novembro de 2008

Resenha Porcos Cegos - Gravação do DVD no Hangar 110

Primeiro show. Primeira roda de bate cabeça, meu primeiro passo na chamada “vida bandida” foi em um show do Blind Pigs. E já faz sete anos! Pouco tempo para a longa estrada do rock and roll, mas muito intenso para quem tem só 21, não é mesmo? Parei para refletir um pouco sobre a cena e percebi que várias coisas mudaram, mas outras pararam no tempo. Isso provavelmente virará um post nos próximos dias.

Minhas últimas andanças no main stream me fizeram esquecer o quanto os shows punks são divertidos e que o underground não existe só nos subúrbios “glamourosos” de Londres ou Nova York. Os anos passaram e a cena independente de São Paulo permaneceu, com seu estilo e atitude autênticos.

E o Blind Pigs, que agora é Porcos Cegos, contribuiu com algumas boas mudanças. Com o argumento que o português é uma “língua foda” eles abdicaram das letras em inglês e criaram ainda mais proximidade com seu público, iniciando uma nova fase da carreira e escrevendo mais uma página na história do underground paulista. Ontem no Hangar 110, comemoraram 15 anos de carreira com a gravação de um DVD.

A festança foi aberta pelo pop punk do The Razorblades. Passa-mal (vocal e baixo), Cani (guitarra) e Fifo (bateria) que começaram até antes do horário previsto, agitaram o pessoal que estava chegando. No show curto tocaram sons como “Little Girl” e “Let Me Go” além do cover de “Sheena Is A Punk Rocker”. Apesar de ficar devendo “Blond Devil” a apresentação foi bem legal, um aperitivo para o que estava por vir.

O segundo show ficou por conta de Jhun (vocais), Nako (guitarra e backing vocals), Kadu (baixo e backing vocals) e Minoru (bateria e backing vocals). O Slot que já me tinha sido recomendado pelos backing vocals impecáveis (que fui obrigada a concordar) tocaram vários sons da sua primeira demo com direito a gaita e destaques para a música “Rocker”.

Assim como todas as bandas muito pontuais, a família Skarrapatos chegou de Guarulhos em um verdadeiro clima de festa. A banda super animada já começou a aquecer a galera que começava a encher o Hangar. Sons como “Não Paro De Beber”, “Pro Puteiro Eu Vou” e “O Futuro Trago Comigo” foram pontos altos do show. Os vocalistas Klebaum e Paulinho tiraram todo mundo do chão e depois do beijo de Paulinho na fã, eles convidam o público a subir no palco, que ficou tão cheio a ponto de ter mosh!

Depois de mais de meia hora de espera e com a casa entupida de gente, marchas e trombetas começam a surgir e finalmente o show é aberto com “Para Incomodar”. Os Porcos Cegos começam a gravação e o Hangar em ebulição vibrou com sons do novo álbum como “Heróis e Rebeldes”, “Conquistas” e “Geração Domesticada”. Depois de uma breve pausa da banda pedindo para o pessoal se organizar, o segundo bloco foi marcado pelas já clássicas “Conformismo e Resistência”, “O Idiota”, “Sete de Setembro”, “Verão de 68” e “Av. São João”. O show durou cerca de uma hora e entre câmeras do palco e da platéia foi fechado com agradecimentos e mostrando o novo símbolo da banda. Entre outras coisas a gravação comemorativa mostrará que se depender dos fãs, ainda muitos anos virão.

Matéria e fotos para:
Vale Punk

Para conhecer os sons das bandas:

The Razorblades
www.myspace.com/razorbladesband

Slot
http://www.slotband.com/

Skarrapatos

http://www.skarrapatos-ko.com.br/

Porcos Cegos
http://www.blindpigs.com.br/

Hangar 110
http://www.hangar110.com.br/

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Resenha The Breeders no Planeta Terra

Um universo paralelo, um pub escondido nos anos 90. O mais foda dos fodásticos do indie stage. Apesar de estar de pé por osmose e não sentir as pernas, fiquei firme até os 10 minutos finais na apresentação do The Breeders. As gêmeas Kim (vocal) e Kelley Deal (guitarra) seguidas por Cheryl Lyndsey (guitarra), Mando Lopez (baixo) e Jose Medeles (bateria) demonstraram anos de intimidade com o palco, principalmente na maneira como interagiram com o público. Aberto com “Tipp City”, além de relembrar grandes sucessos como “I Just Wanna Get Along” e “Bang On” as músicas foram tocadas em seqüência, com apenas algumas pausas para as risadas das irmãs e alguns goles de cerveja. O show ainda teve sons com “Huffer”, “Night Of Joy” e pontos altos vieram com “Divine Hammer”, “No Aloha” e “Drivin´ on 9”. Mas, a apresentação toda foi calorosa e divertida, a guitarrista Cheryl fez questão de mostrar a bunda e “Cannonball” tirou todo mundo do chão. Ainda sobrou espaço para Kelley tocar a única música que aprendeu no violino e as covers de "Shocker In Gloomtown” do Guided by Voices e "Happiness Is A Warm Gun" dos Beatles. O bis ficou por conta de "Regala Me Esta Noche" com o espanhol meio enrolado da vocalista. Mas, que não podiam ter fechado as apresentações do galpão de forma mais nostálgica.

Foto: Marcelo Pereira (Terra)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Planeta Terra 2008

Cheguei ao Festival meio atrasada, mais especificamente no finzinho do show dos mato-grossenses do Vanguart. Mas, ainda consegui ouvir as duas últimas músicas “Hey Ho Silver” e “Semáforo”. O show acabou e saí correndo para o indie stage para ver o multinstrumentista Curumin, que entre os vocais e a bateria tocou sons como “Compacto” e “Caixa Preta” que deixou a pista com clima de pancadão.

Já estava chegando o horário da Mallu Magalhães dar seqüência as atrações do main stage, então voltei pra lá e já estava rolando “Tchubaruba”. A banda que usava cartolas fez um bom show, mas muito tranqüilo para o que o público estava esperando. Sons como “Vanguart” e “Folsom Prision Blues” foram grandes destaques da apresentação. Voltei correndo para o indie para ver o Animal Collective e a apresentação foi uma loucura, diferente de tudo que eu já tinha assistido, um mistura de vários ritmos e ruídos diferentes, uma atmosfera lisérgica. Como o show acabou pertinho do The Jesus and Mary Chain começar, acabei perdendo Foals. Os escoceses fizeram uma apresentação com seus maiores clássicos, mas achei morna e sem surpresas.

Enquanto rolava Spoon no indie, eu pulava e cantava sucessos que embalaram minha adolescência com o Offspring, um dos primeiros grandes shows da noite. Com o quarteto bem mais velho para algumas de suas letras, o público (inclusive eu) mesmo sabendo do tempo de carreira da banda, esperava os garotos de dez anos atrás. Mas, foi um revival do álbum Americana, eles tocaram os maiores hits, “Have You Ever”, “Why Don't You Go Get A Job”, “Walla, Walla” e ainda “The Kids Aren’t Alright” e “Pretty fly (for a white guy)”, um show cheio de energia e rodas de bate cabeça.

Na segunda música do Bloc Party, o palco principal começou a esvaziar e nem o pedido de desculpas do vocalista Kele Okereke pelo acontecido no VMB fez o público voltar. Enquanto isso, o Breeders arrasou no indie, resenha que você confere no post acima, um caso a parte.

E o show mais aguardado da noite já começava a demorar para quem estava muitas horas em pé. Dei uma volta na Vila dos Galpões, visitei a feirinha do Mundo Mix, o setor de reciclagem e o DJ stage que estava meio vazio. Finalmente os Kaiser Chiefs sobem ao palco e abrem o show com “Everything Is Avarage Nowadays” e o tecladista Nick Baines que ficou internado em São Paulo, mesmo doente compareceu e fez a alegria dos fãs. Além de ser chamado de herói diversas vezes, com um português arranhado, pelo vocalista Ricky Wilson. Com exceção de suas piadinhas cansativas e o som que estava estranhamente baixo, ele literalmente se jogou no público e o show foi fantástico! Tocaram “Ruby”, “Angry Mob”, “Everyday I Love You Less And Less”, “Modern Way” e “I Predict A Riot”. A galera com vários papéizinhos pediram “Na Na Na Na Na” e o pedido foi atendido. Sem dúvida o melhor show do main stage.

E assim acabou o mais esperado festival do ano. Organizado, pontual e regado a cerveja gelada, bandas ótimas, pessoas diferentes...Uma overdose musical.

Foto: Reinaldo Marques (Terra)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mostra Curta Fantástico

De 11 a 16 de novembro está rolando a mostra "Curta Fantástico" em seis centros culturais da capital paulista. Com o objetivo de mapear a produção existente e incentivar os profissionais da área no Brasil e na América Latina, você terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre um gênero cinematográfico não muito divulgado no país. A temática fantástica engloba curtas de terror, fantasia, ritos e lendas regionais e no terceiro ano consecutivo já exibiu mais de 150 filmes. Se quiser conhecer um pouco mais sobre o assunto ainda pode participar de alguns workshops gratuitos. Vale a pena conhecer!

Espaços:
Casa das Rosas
Cinefavela Heliópolis
Roberto Santos (Ipiranga)
Viriato Correa (V. Mariana)
Centro Cultural Banco do Brasil
Centro Cultural São Paulo

Para conhecer a programação:
http://cinefantastico.zip.net/

Para mais infos: www.cinefantastico.com.br

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Resenha The Donnas - Condessa Safira e Hellsakura no Inferno

Dia 2/11/08 no Inferno Club foi dia de “ode ao rock and roll”. Desde o set da DJ Lu Riot que rolou Motley Crüe, Twisted Sisters, Aerosmith e Guns ´n´ Roses, até as bandas que tocaram foram um verdadeiro tributo as raízes do gênero. Mas, não foi só isso. Em vez de headbangers suados, barbas e roupas rasgadas, as mulheres tomaram conta da noite. Abrindo alas para as californianas do The Donnas, Hellsakura e Condessa Safira fizeram as honras e representaram bem a cena feminina paulista.

Os primeiros a se apresentarem foram Júlia Jups (vocal), Breno Bolan (baixo), Bruna Mariani (guitarra) e Zé Menezes (bateria). Enquanto ajeitavam os últimos detalhes no palco, o Condessa Safira já aquecia a galera cantando alguns trechos de “Don´t wait up for me”. Entre os sons mais conhecidos da banda a afinadíssima Júlia cantou “O inferno de nós dois”, “Ao mesmo lugar”, “Nunca é tarde demais” e “Um pouco de alguém” que fez todo mundo pular. O ponto alto do show foi a versão bem mais pancada do clássico do hard rock “I remember you” do Skid Row.

A ansiedade de todos crescia, mas a primeira troca de palco foi rápida e o Hellsakura entrou menos de vinte minutos depois. Além da música lema da banda “You punk you rock” o baixista Napalm, o baterista Bart e a voz rasgada com riffs pesados de guitarra de Cherry tocaram sons como “Janela Suja”, “Mel para os ouvidos” e “Meu nick não para”. Cherry ainda agradeceu a presença de todos dizendo “ainda bem que vocês estão aqui e não zumbizando na net” e completa falando que isso é necessário para o fortalecimento da cena. Depois de fazer a alegria de todos os presentes tocando “Whole lotta Rosie” do AC/DC, ela troca sua guitarra para fazer uma homenagem ao irmão que morreu de overdose e finaliza o show tocando o instrumento dele.

Depois de quase meia-hora de espera e gracinhas do roadie enquanto organizava os equipamentos, finalmente a “american rock and roll machine” sobe ao palco. Começando pela baixista Maya Ford (Donna F), a guitarra Allisson Robertson (Donna R) e a baterista Torry Castellano (Donna C) surgem os primeiros acordes de “Bitchin”, música de introdução do álbum mais recente da banda que também é o nome da turnê. Quando finalmente a simpática vocalista Brett Anderson (Donna A) entra e apresenta a banda, elas partem para o segundo som da noite “Don´t wait up for me”. Daí para frente foi só festa, tocaram “Who invited you” do Spend the Night, “Wasted” e “What do I have to do” que a platéia toda cantou o refrão. Além de “Fall behind me”, “Smoke you out” e “I Didn't Like You Anyway” do Get Skintight. Com pausa para a piadinha da baixista Maya sobre Michael Jackson, a segunda metade do show foi embalada por sons como “Better off dancing” e a já clássica “Takes one to knowone”. Para os garotos presentes dedicaram “Like an animal” e “5´o clock in the morning” foi tocada com um solo de Allisson digno de seu título de melhor guitarrista dos últimos tempos. Especialmente para os fãs brasileiros tocaram “Cheeba” que de acordo com Brett é tocada somente nos shows brasileiros. E depois de pular “Strutter”, a lendária cover do Kiss, finalizam com “Take it off” cantada em uníssono e deixando um gostinho de quero mais.

Depois da noite extasiante, procurei o pessoal da Ataque Frontal para marcar uma entrevista com as garotas. E no dia 5, terça-feira encontrei a banda no estúdio Nimbus, onde Maya fazia uma tattoo e conversei brevemente com a vocalista Brett.

Quando perguntei o que tinha achado da turnê do ano passado e por que tinham voltado, Brett disse que elas adoraram o Brasil e ainda mais o fato de que aqui as pessoas realmente gostam de rock, independente se a banda está na rádio ou não. Perguntei ainda se elas tiveram tempo para conhecer as baladas de São Paulo e o que mais curtiram na cidade. Ela diz que não saíram muito do hotel por falta de tempo, mas que gostaram muito dos shows no Inferno Club e da tarde de autógrafos na loja Sick in Silly com os fãs, onde inclusive uma fã elogiou sua voz e ela respondeu “My voice is your voice, so we can rock both worlds”. Falando sobre as bandas de abertura (Hellsakura e Condessa Safira), ela diz que as bandas são muito legais e que tiveram a oportunidade de beber juntas e foi muito divertido. Questionei também a falta de “Strutter” que estava no setlist e ela diz que apesar do Kiss ser uma das grandes influências da banda elas queriam fazer algo especial, por isso tocaram “Cheeba”. Os planos para 2009? Brett diz que elas continuarão compondo e pretendem voltar ao Brasil e também lançar um DVD com os shows de da turnê de Bitchin (inclusive os nossos). Atenciosa, finaliza agradecendo aos fãs brasileiros com um "You rock”.
Matéria para:
Fotos:


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cafeína Coquetel - Mais uma vez no Cervejazul


Os fãs pediram e não resistimos (risos). E lá vamos nós de novo para um dos bairros mais italianos da cidade. Cordas já arrebentaram, meus dedos já travaram...Se o que eu previa já aconteceu, o que vem agora é surpresa (e esperamos que boa). Compartilhe conosco alguns goles de cerveja e desfrute dos sons das bandas independentes em um clima descontraído e muito familiar. Leve amiga, amigo (bonito de preferência, hehe), parentes, namorado, amante, peguete ou o que for, só não deixe de ir ;) .

Onde?
No Cervejazul

Quando?
Dia 15-11

Quanto?
R$10

Por que?
Ainda precisa dizer?

Entrevista - Resenha e Fotos The Donnas em Sampa!



O post de novembro já começa no embalo das atrações do mês. Para começar, entrevista com Brett Anderson, a Donna A e cobertura completa do show para o Mundo Rock de Calcinha. Ainda tem o Planeta Terra, The Adicts, R.E.M e Judas Priest em passagem pela terra da garoa. Álbum novo do Smashing Pumpkins e o Rage Against The Machine entrando na estrada.

Vambora que novembro promeeete!

Material The Donnas já já em:
www.mundorockdecalcinha.com.br

domingo, 26 de outubro de 2008

Matéria Strike na Tribe House

Fui a Tribe House já imaginando que encontraria franjas escorridas de lado, olhos borrados e cara de choro por tudo quanto é lado. Em parte aconteceu, mas não tanto quanto eu imaginava. Os mineiros do Strike encerraram o festival que teve apresentação de várias bandas com muita animação. Sem set list pré definido, foram escolhendo as músicas aleatóriamente e demonstraram tanta intimidade com o público que parecia mais uma festa de colegial.

Além das várias faixas do primeiro e único álbum, Desvio de Conduta, o vocalista Marcelo Mancini, os guitarras André Maini e Rodrigo Maciel o baixista Fabio Perez e o batera Cadu Costa e Silva fizeram covers de "Mulher de fases" dos Raimundos, "All the small things" do Blink 182° e encerraram com "Twist and shout" dos Beatles. Entre uma afinação e outra, faziam algumas piadas, dancinhas e tocavam trechos de "Proibida para mim" do Charlie Brown Jr. Os fãs cantavam todas as letras e alguns até arriscavam subir no palco para dividir os microfones com Marcelo, já aproveitando a oportunidade para divulgar os trabalhos próprios. Dentre os sucessos estavam "Paraíso Proibido", "O Jogo Virou", "Sem moderação" e "Aquela história", todos tocados em um clima muito descontraído e divertido. Destaque ainda para o baterista Cadu, que além dos trejeitos do Travis Barker, segue o mesmo caminho no instrumento, tanto na técnica quanto na pegada ao vivo.

A banda recebeu o público de palco aberto e nunca vi fãs tão mimados. Era copo de água na boca das meninas, pedidos por mensagens de celular, faixas, cartazes...Falar que fã é a coisa mais importante eu já ouvi muito, mas vi poucos demonstrarem (e terem paciência). Agora entendo o prêmio de "Banda/Artista Revelação" no VMB.

Para adiantar a comemoração do aniversário do guitarrista Rodrigo, no dia 03 de novembro, os paulistas anteciparam o parabéns. Na platéia, os caras do Granada curtiam o som da banda e ainda foram citados pelo vocalista, que diz ser a banda que ouve e indica no momento.

No pós- show enfrentei a fila das tietes fiéis e a loucura que elas fazem por onde passam, para conversar com Marcelo. Perguntei a que se devia o tamanho carinho e proximidade dos fãs e ele me diz que a internet ajuda a aproximar, mas que o contato não deve se limitar ao virtual e isso acaba estimulando a fidelidade do público e ainda finaliza com "Nossos fãs são nosso patrimônio". Comentei sobre as bandas novas sonharem com o utópico "viver da música" e questionei-o a respeito dos sonhos atuais do Strike. Ele me afirmou que agora que conquistaram os holofotes, não basta lançar um ou dois álbuns, a prioridade é mantê-los. E os novos projetos? Um novo CD para o segundo semestre 2009, já que estão trocando de gravadora e de empresário para seguir a carreira com independência. O início de uma nova fase para a banda.

Para ouvir Strike:

http://www.myspace.com/bandastrike
http://www.bandastrike.com.br

Fotos:
By me =)

sábado, 25 de outubro de 2008

Paramore no Credicard Hall

Quando os portões foram abertos, fãs literalmente correram para conseguir lugar mais perto do palco. Momentos depois, já era impossível andar pela pista e os primeiros gritos de “Paramore, Paramore” já ecoavam pelo Credicard Hall.

Surpreendendo pelo estilo alternativo que não tinha muito a ver com atração da noite, os pernambucanos do The River Raid foram escolhidos pela própria banda para abrir os shows da turnê de Riot! no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os fãs que mais esperavam do que ouviam, ficavam cada vez mais ansiosos. E o empurra-empurra da grade fez com que muitos passassem mal antes mesmo do início do show.

Depois te uma rápida troca de palco, o guitarrista Josh Farro já chega tocando os primeiros acordes de “Born for this”. Em seguida o guitarra apoio Taylor Hawk, o baterista Zac Farro e o baixista Jeremy Davis abrem espaço para a vocalista Hayley Williams, que entra correndo e pulando, despertando os gritos histéricos e os desmaios das fãs.

Com “That´s what you get”, eles mostraram que a banda soa tão bem ao vivo quanto no CD. Logo em seguida “Here we go again” e “Crush, crush, crush” fazem o público vibrar e Hayley de braços abertos pede que “Deus abençoe São Paulo”. Em “Let the flames begin” de joelhos a ruiva de 19 anos mostra o potencial da sua voz e a bela “When it rains” é tocada no teclado, emocionando a platéia. Do segundo álbum “All we know is falling” eles tocam “Emergency” e logo em seguida a música que faz parte da trilha sonora de Crepúsculo, adaptação da obra de Stephenie Meyer, a belíssima “Decode”.

Chegando perto do fim “Pressure” é outro ponto alto do show, fãs cantavam e gritavam “I Love you Hayley”. Em “For a pessimist, I´m pretty optimistic” ela retribui o amor aos fãs e encerra com “Misery Business” o hit da banda que ganhou a categoria de artista internacional no VMB.

Alguns reclamaram da ausência de sons como “Hallelujah” e "Fances” no show que foi realmente curto, 45 minutos. Em nota ao Live Journal da banda Hayley se desculpa e informa que estava um pouco doente, por isso o motivo da redução do set list. Mas, agradece os fãs e finaliza com “Obrigada de novo São Paulo, you rule”.

Para mais informações vídeos e fotos: Mundo Rock de Calcinha
Para ouvir River Raid:
Para infos sobre o Paramore:
http://www.paramore.com.br/ (Fã Clube Oficial)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Festa do Curta Metragem

Para quem perdeu a bagunça do Cervejazul ou não tiver nada para fazer em casa, domingo pode ser um bom dia para ouvir um som legal e colaborar com o cinema independente brasileiro. Vou tocar de novo e já com a sensação de que se não deu nada de muito errado no primeiro show, certamente dará no segundo...rsrs. Mas, vambora que vai ser divertido!!!

Como sempre, sua presença será imensamente bem-vinda!

Festa do curta-metragem
Bandas: Cafeína Coquetel e Razorblades
Horário: 18hs
Local: Espaço Zé Presidente - Rua Cardeal Arcoverde, 1545 - Pinheiros

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Entrevista e resenha: Autoramas

Imagine aquele sábado de sol com os amigos se encontrando. Todo mundo juntando grana para a cerveja e se organizando para um fim de semana descompromissado na praia. Esse é o clima perfeito para ouvir Autoramas. Tem sons para todos os momentos, desde a bebedeira até a fossa no fim da noite. E foi em meio a essa maresia da surf music, new wave com um “que” de punk rock que encontramos Gabriel Thomaz, Flavia Curi e Bacalhau no camarim do CB Bar instantes antes do show no último sábado dia 11. A banda que se preparava para subir ao palco decidia os últimos detalhes do set list. Aproveitando o momento fiz uma breve entrevista com eles (e ela) falando sobre as novidades, planos para o futuro e as bandas que estão ouvindo no momento.

Quais são os preparativos para a turnê pela Europa agora no fim do ano?
Gabriel: É a nossa terceira turnê na Europa. Cada vez que a gente vai tem mais shows, tem alguns lugares que tocaremos pela primeira vez como na França por exemplo.

Quais são as diferenças dos álbuns mais antigos para o “Teletransporte”?
Gabriel: Eu acho que o “Teletransporte” tem arranjos melhores, letras melhores, as vozes estão melhores. Acho que é tudo melhor. Hoje demos uma entrevista e o cara perguntou se não é um clichê as bandas dizerem que o último é o melhor. Mas, é engraçado pois é um sinal de que ficamos satisfeitos com o último trabalho mesmo. O último disco tem sons mais variados, cada um tem uma cara e achamos que isso traduz melhor o que é o Autoramas.

A cena independente está crescendo cada vez mais, o que estão ouvindo agora de bandas novas?
Bacalhau: Ah, tem o Montage.

Gabriel: Tem o Canastra, gosto muito do Lendário Chucrobillyman que é um cara só, um “one man band”, toca guitarra, bateria com o pé.

Bacalhau: E ele já fez várias turnês pela Europa, tem muitos fãs por lá, o pessoal gosta.

Gabriel: E é muito legal, é muito bom. O disco dele é excelente. Tem várias coisas boas, mas não tem muitas coisas boas e sempre foi assim, de cem, dez por cento são bem legais. Como eu acho que dez por cento do rock and roll é bem legal, tem muito lixo, um monte de enrolação, um monte de cópia.

Bacalhau: Tem os caras que tem a mania de seguir a cartilha, né? Eu não sei quem inventou a cartilha, mas tem gente que segue. E esse lance das bandas independentes, eu estou esperando a hora de se tornarem profissionais, fazerem shows o tempo inteiro e fazer seus clipes um atrás do outro. Acho que a vitória do independente vai ser quando acontecer isso. O que eu vejo é que aparece uma banda em tal lugar, todo mundo fala, demora um tempinho e depois a banda some.

Gustavo: A gente precisa de carreiras mais duradouras e aí o lance pode ser legal. São poucas as bandas em que se vê isso, o Autoramas é uma dessas e é até difícil de lembrar quais são as outras. Tem bandas que tem uma média de 20, 25 anos como o Cólera e o Ratos (de Porão) que estão aí desde que o movimento punk começou.

O Bacalhau falou sobre as cartilhas. O Autoramas segue alguma?
Bacalhau: Não. Criamos nossa própria cartilha.

Gabriel: Um dos motivos de sermos chamados para tocar lá fora é exatamente por fazer um som original. Cópia, eles também tem. Cópia do Pixies, lá tem trinta, cópia de banda "MOD" tem um milhão. Nós somos chamados para fazer show justamente por causa disso, cada vez que tocamos o nome do Autoramas vai crescendo. E lá batemos uns papos com os caras e isso rende um bom conhecimento sobre o rock.

E as novidades? Vocês estão trabalhando em algum álbum novo?
Gabriel: Estamos sempre trabalhando em algo, mas esse vai ser um projeto especial. Estamos amarrando as coisas para ver como é que vai funcionar, ensaiando bastante. Achamos que o disco “Teletransporte” já fez o seu papel, fizemos muitos shows e a turnê internacional é meio que um fechamento, queremos fazer um disco com ela (Flávia) e já é o momento. Caminhamos para isso. É um projeto especial, algo diferente. Mas vamos ver, de repente podemos mudar de idéia na última hora. Está bem legal, eu estou tocando uns instrumentos diferentes, a Flavia e o Bacalhau também.

Em volta um público bem diversificado, típico de banda que atira sem alvo. Tinha sósia do Robert Smith, gente mais velha, mais nova, mais hype, mais "não-sei-o-que-estou-fazendo-aqui” e mais fã. Uns vinte minutos antes da banda entrar, o DJ já começava a tocar uns sons mais conhecidos para ir aquecendo a galera. Os cariocas abriram o show sem atraso com a música “Motocross” que teve direito a coreografia de Gustavo e Flavia. Daí para frente foram 24 sons só interrompidos para recuperar o fôlego com um gole ou outro de cerveja.

O som do power trio é cheio como de uma banda de cinco ou seis integrantes. Em nenhum momento do show dá para perceber espaços vazios entre as músicas e o entrosamento, mesmo o de Flavia que é mais nova na banda e que fez sua estréia no próprio CB, é como de quem já toca junto no mínimo a 20 anos.

Além dos sons mais conhecidos e das faixas mais recentes do álbum “Teletransporte”, ainda tocaram “Minha fama de mau” do cantor Eramos Carlos, que assim como a Jovem Guarda é uma influência perceptível em algumas de suas músicas.

Não tinha assistido ainda ao show com a nova baixista Flavia, que além de ter uma presença de palco charmosíssima a la Melissa Auf Der Maur é uma das melhores que vi nos últimos tempos, melhor inclusive que vários caras. Abusa de algumas distorções do pedal (que se não me engano) é um Danelectro e explora o instrumento de várias maneiras tocando com palheta e sem palheta, além de manter o viés feminino que quebra a agressividade de alguns sons da banda.

Para finalizar o show caprichado, os cariocas fazem uma pausa para o descanso e voltam para mais duas músicas. Como o próprio Gabriel disse: “O Autoramas em sua melhor forma e fazendo seu RRRRock!”


Site oficial: autoramas.uol.com.br
MySpace: www.myspace.com/autoramas
Trama Virtual: http://tramavirtual.uol.com.br/autoramas
Fotos by: Tariana Mara 
Para ver mais...www.zonapunk.com.br

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sobre o VMB!

Tinha decidido que não ia postar sobre o VMB, mas recebi tanto apoio que achei um pouco de ingratidão não escrever nada...Não vou fazer ainda mais propaganda da Music Television, aqui contarei um pouco sobre a minha experiência e aprendizado como repórter de música.
Desde o momento em que cheguei na porta da MTV com a minha mãe potencializando minha ansiedade pelo telefone, até o momento que a van me deixou em casa, foram só aprendizados. Sabe aquelas coisas que você acha que conhece só por ouvir alguém falar ou por ter lido sobre o assunto? Então, na prática é ouuuutra coisa. Na hora do "vamo ver" ou você corre para garantir sua matéria, ou fica para atrás, perdido e sem pauta.
A minha única frustração com a premiação aconteceu na Sala de Imprensa, onde fiquei boa parte do tempo. Foi tanto jornalismo purpurina, lantejoula e serpentina que feriu meu ego de profissional, o que gosto na música é justamente o contrário do que encontrei lá. Não me importo se a Mallu Magalhães comprou o vestido no Herchcovith ou em um "brechó em New York", o que analiso é sua qualidade como cantora e música. Para falar o português bem claro e brasileiro, quero é mais que as "pseudo celebridades" se fodam, eles não me acrescentam nada. Mas, enfim.
Uma das coisas legais foi poder conversar e conhecer pessoas do ramo, algumas bandas que já conhecia e acabei encontrando lá e outras que conheci lá mesmo, além dos inúmeros contatos que fiz e a oportunidade de estar ali no "cara-a-cara".
Absorvi tudo que tinha pelo caminho e aprendi até mesmo com meus jovens parceiros repórteres. Com o Gustavo aprendi que ousadia é pouco para um jornalista, com a Talitha que as melhores pautas nem sempre são as óbvias e com o Carlos a me entusiasmar mesmo estando em um lugar que todos fingem não se importar estar ali.
Além disso, recebi um apoio inenarrável dos amigos próximos e distantes, familiares, colegas de faculdade, de rolê, de bar, de MSN e dos meus irmãzinhos que me fizeram sentir a melhor irmã do mundo com todas as suas perguntas e curiosidades.
Mas, como esse post é de agradecimento e eu não vou conseguir resumir metade do que passei lá, vamos a eles! Nossa, tanta gente...Vou começar pelo Eduardo do marketing da MTV que além de me escolher, aguentou meus gritos histéricos e as suspeitas de que era um trote no celular. A Carol, também do marketing, que foi suuuper antenciosa e o pessoal da própria emissora pela iniciativa. As hiper-spice-girls da São Judas que além de livrar a minha nos trabalhos, receberam a notícia com tanto entusiasmo quanto eu. A minha prima Litha que ficou meia hora comemorando comigo por telefone. Ao Jhon por ser o Jhon e me amar que eu seeei e a Agatha também para não ficar com ciúmes. Ao Martin Luz e a primeira-dama Paula por serem maravilhosos comigo sempre que têm oportunidade. A minha família linda e irmãzitchos e todo mundo que ligou, mandou mensagem, scrap, e-mail e tudo mais...
Obrigada mesmo!! Do que adianta ter coisas boas na vida, se não tivermos com quem comemorar, neh?
Muitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissísssísssíssímo obrigada! =)
E vaaaamo embora que a estrada continua...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Novo CD do The Killers


Produzido por Stuart Price, reconhecido pelos trabalhos na cena eletrônica e por já ter compilado algumas músicas do "Sawdust", "Day and Age" é o quarto álbum da banda britânica formada por Brandon Flowers (vocal e teclado), David Keuningo (guitarra), Mark Stoermer (baixista) e Ronnie Vannucci (bateria).

Há um ano eles revezam as horas em estúdio com as turnês, isso justifica a demora do disco tão esperado pelos fãs. Levando em consideração os feitos da banda com "Hot Fuss" que permaneceu entre os "50 mais" do Top 200 da Billboard e as participações especiais de "Sawdust" como Lou Reed (uma prova de que música também é reciclagem de épocas) e a cover de "Shadowplay" do Joy Division, que faz parte da trilha sonora de "Control" (filme biografia de Ian Curtis), o álbum já promete muitas surpresas.

Com lançamento previsto para novembro nos Estados Unidos, a primeira faixa do CD está disponível no site e myspace da banda, repetindo a fórmula dos primeiros singles que abusam dos teclados e de alguns "elementos" da música eletrônica. Tem aquele jeito de música que você vai ouvir pelo menos por mais uns dois ou três anos nas baladas do gênero, como as conhecidíssimas "Somebody Told Me" e "Mr. Brightside".

Track list:

Losing Touch
Human
Spaceman
Joy Ride
A Dustland Fairytale
This is your life
I Can’t Stay
Neon Tiger
The World We Live In
Goodnight, Travel Well

Para conhecer "Human"

http://www.myspace.com/thekillers
http://www.thekillersmusic.com/

Cultura Independente no CCJ

No mês de outubro o Centro Cultural da Juventude sedia uma série de palestras, debates, mostras, oficinas e eventos que incentivam e divulgam a cultura independente. Muita coisa interessante já se foi, mas ainda dá tempo de visitar DE GRAÇA! Lá você descobre desde o que é mídia alternativa, até como preparar um exótico prato vegan, tudo com ótimos profissionais da área.
Além disso, ainda pode aprender a escrever fanzines, conhecer seus direitos autorais, divulgar trabalhos (sejam eles pinturas, músicas, dança ou teatro), customizar roupas e ainda assistir aos melhores shows, filmes e documentários sobre o assunto...Enfim! Tudo que de alguma forma vai enriquecer seu repertório.
Por aqui deixo algumas singelas sugestões, só para instigar a curiosidade...

Internet: Conhecendo ferramentas da rede
Coordenadora: Ana Amélia Coelho. Produção de textos e ilustrações, noções de diagramação e plano de distribuição de fanzines.
Nos dias abaixo, em dois horários: 11h30 e 17h30.
Videoblogs e Youtube. Dia 13.
Last.fm. Dia 14.

Pinhole
Coordenadores.: Dolores Biruel e Edson. Técnicas artesanais de fotografia.
Dias 2, 3, 9 e 10, 14h.

Atitude política ou cultural? O que é ser punk afinal?
Dia 16, 16h.

Divulgação e distribuição
Com Silvio Pellacani Jr. Tratore. Distribuidora especializada em tornar viável e comercializar a produção de selos independentes. Dia 9, 16h. Grátis.

How to play Ska
Coordenador: Victor Rice (ex-baixista do The Slackers). História da trajetória do genêro e suas formas de produção. Vagas limitadas.
Dia 19, 13h.

Semanas temáticas: Literatura Independente
De 11 a 17, diversos horários.

Indepêndencia, marginalidade ou resistência? Estratégias de publicação e circulação
Dia 11, 16h.

Comunicação, informação e literatura no mundo dos blogs
Dia 15, 17h.

Shows
Polara, O Inimigo e Questions. Dia 9, 18h30.
Ludovic. Dia 10, 18h30.
Devotos de Nossa Senhora Aparecida. Dia 12, 14h.
Faichecleres (RS). Dia 15, 21 (a confirmar).
Cólera, Colisão Social e FHC. Dia 16, 18h30.
Ordinária Hit. Dia 17, 17 h.
Banda Debate e projeções oficina de VJ. Dia 17, 18h.
Hurtmold e VJ´s. Dia 17, 19h30.
JazzBo, Firebug, Victor Rice, Sapo Banjo e King Rassan Oschestra. Dia 19, a partir das 14h.

Infos:
O que ainda está rolando por lá e muito mais no site do CCJ.

Endereço: Deputado Emílio Carlos, 3.641. Vila Nova Cachoeirinha (próximo ao terminal de ônibus Cachoeirinha)

Para se increver em algum curso, no próprio local ou pelo e-mail: ccjuventude@prefeitura.sp.gov.br.

domingo, 28 de setembro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Show do Vanguart no Sesc Pompéia


Em um lugar distante, longe das franjas alisadas e das maquiagens pesadas, existe uma banda sem máscaras e que lembra muito o espírito “make your self” da década de 60.

Embalado por um clima romântico e juvenil, o show do Vanguart na última quinta-feira, no Sesc Pompéia, contou com as participações mais do que especiais de Mallu Magalhães e Lobão. A cantora Cida Moreira infelizmente não pôde comparecer por conta de um acidente, mas foi homenageada pela banda de forma carinhosa em várias partes da apresentação.

De Cuiabá para São Paulo, o vocalista Helio Flanders trouxe baladas blueseiras e sem pieguices, batidas folk e poesia, mas os sons mantém a agressividade do rock and roll de uma forma muito espontânea. No show aberto com a música “Para abrir os olhos”, quem subiu primeiro foi a cantora Mallu Magalhães, que entre outras músicas fez um dueto tímido, mas muito bonito na música “ The last time i saw you”. Antes de se retirar Mallu recebeu uma flor do vocalista, provocando suspiros na platéia.

Os fãs cantaram as letras da banda em português, inglês e espanhol. Quando Lobão pisou no palco com cara de pai orgulhoso, os olhares curiosos aguardavam o próximo som enquanto Helio falava da importância da influência do cantor em sua carreira.

Para finalizar, ainda tocaram “Beloved” cantada pelo baixista Reginaldo Lincoln, “Los Chicos de Ayer” em homenagem a cidade natal da banda e depois do clichê (vai embora, mas volta) encerraram a apresentação com a esperada “Semáforo”.

Espero sinceramente que desse lugar de onde vieram, ainda venham muito mais e tão bons quanto eles. Se desfazer dos enlatados, às vezes pode ser muito prazeroso.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cafeina Coquetel no Cervejazul


Show de banda iniciante é uma merda. Instrumento desafinado, corda estourando, problemas com a equalização do som...Parece que tudo dá errado. Mas, mesmo assim, venho por meio desse humilde post convidar amigos, inimigos, parentes e desavisados para tomar umas brejas e ver a estréia nada glamourosa da minha banda dia 3/10, no bar Cervejazul na Mooca. Afinal, para quem não tem amigos na indústria fonográfica ou na imprensa especializada o começo é mais trash mesmo...Mas, também é mais verdadeiro. Ah, e também não somos tããããããão ruins quanto o que você ouve por osmose cotidianamente, tipo “Eguinha pocotó” ou a maldita "Dança do quadrado". (risos)

Para ver o endereço, saber mais informações ou xingar o coitado do Cacá por ter deixado a gente tocar entra no site do Cerveja.

A entrada é R$5.00 comigo, na porta é R$10.00.

O myspace da banda é www.myspace.com/cafeinacoquetel, já estamos organizando material decente, é mais para ter idéia...


terça-feira, 23 de setembro de 2008

I'm not there - Filme biografia do Bob Dylan

“Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?

Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar,
Antes que ela possa dormir na praia?

Quantas vezes precisará balas de canhão voar,
Até serem para sempre abandonadas?

Quantas vezes precisará um homem olhar para cima,
Até poder ver o céu?

Quantos ouvidos precisará um homem ter,
Até que possa ouvir o povo chorar?

Quantas mortes custará até que ele saiba,
Que gente demais já morreu?

Quantos anos pode existir uma montanha,
Antes que ela seja lavada pelo mar?

Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir,
Até que sejam permitidas a serem livres?

Quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que simplesmente não vê?

A resposta meu amigo está soprando no vento,
A resposta está soprando no vento..”

(Blowin' in the wind )

Mais importante que um homem a frente de seu tempo é um homem que vive seu tempo. E mais que isso, Bob Dylan foi poeta, profeta, marginal, fora-da-lei, pai de família, astro, mártir do rock and roll, cristão renascido e um ícone de sua geração. Em “I’m not there” (Não estou lá - 2007) o diretor Todd Haynes, precisou de nada mais que seis atores para contar a história única do cantor. Com depoimentos de pessoas que viveram a época e participaram de suas transições o filme narra a vida dele com a credibilidade de um documentário e situa o espectador no momento histórico em que se passa, com algumas cenas da guerra do Vietnã e da segregação racial como pano de fundo.

Os atores personificam cada uma de suas fases e transparecem principalmente suas crises e virtudes. Ainda mostram o auge da contracultura na década de 60, a paixão pelo blues e como suas criações se viraram contra ele quando os rótulos da mídia criaram um padrão que ele recusou, por dizer fazer música como um ato pessoal para despertar reação nos outros, um “atear fogo em si mesmo” para dissociar seu público das maldades do mundo. Assim ele rejeitou o rock and roll, o folk e sua própria ideologia, sem medo de mudar.

No elenco participam Christian Bale, Richard Gere, Marcus Carl Franklin, Heath Ledger, Ben Whishaw e Cate Blanchett que foi indicada ao Oscar e ganhou o Globo de ouro como atriz coadjuvante. Além de ter concorrido a diversas categorias dos melhores festivais de cinema foi classificado como um filme tão vibrante quanto à era na qual foi inspirado. Um dos melhores que assisti nos últimos tempos, não tem aquela ordem cronológica e piegas da narrativa hollywoodiana. Lindo, intenso, lisérgico e cheio de crises e poesia, como toda vida bem vivida deve ser...

Infos:

I'm Not There ( Não estou lá)
Duração: 135 minutos
Lançamento (EUA / Alemanha): 2007
Estúdio: Killer Films / Wells Productions / John Wells
Distribuição: The Weinstein Company / Europa Filmes
Direção: Todd Haynes
Roteiro: Oren Moverman e Todd Haynes
Produção: John Goldwyn, Jeff Rosen, John Sloss, James D. Stern e Christine Vachon
Fotografia: Edward Lachman
Desenho de Produção: Judy Becker
Figurino: John A. Dunn
Edição: Jay Rabinowitz
Efeitos Especiais: Intrigue

Site Oficial: www.imnotthere.es

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Entrevista com Ecos Falsos



“Em vez de estar escrevendo isso, eu preferia estar produzindo um disco dos Ecos Falsos. Por quê? Porque quando eu fui ouví-los todo orgulhoso com a farinha da minha experiência, eles vieram com um bolo inesperado, e eu comi até mais do que queria. Esses profanos, esses agnósticos, esses heréticos são bons pra diabo!” Tom Zé

Assistindo ao show do Ecos Falsos na sexta no Outs, fui obrigada a concordar com o mestre tupiniquim. Em meio a um clima descontraído, quase familiar, a banda abriu a apresentação com “Bolero Matador”. O troca-troca de instrumentos e o revezamento de vocais durante o show mostrou que os caras não se preocupam com a disposição padrão no palco e as diferenças gritantes entre as músicas refletem as variadas influências da banda. O público animado dançou ao som de “A revolta da musa”, “A última palavra em fashion”, a introspectiva “Reveillon”, que já concorreu ao VMB, e “Sobre ser sentimental” que lembra os melhores sons do “Lullabies to paradise” do Queens of Stone Age.

A banda formada em 2002 por Gustavo Martins, Daniel Akashi e Felipe Daros (vocais, baixo e guitarra) e Davi Rodriguez (bateria), tem entre suas influências Frank Zappa, e Ultraje a Rigor, o que não poderia dar resultado melhor. O jeito debochado dos caras e sua crítica ao hype lhe renderam algumas dificuldades no início da carreira, mas foi justamente a crença no que fazem que o destacaram das bandas atuais.

Aproveitamos e batemos um papo com Daniel, Davi e Gustavo. Felipe tinha cortado o pé e apareceu na hora do show, por isso tocou sentado. Eles falaram um pouco sobre a cena indie, as participações de “Descartável vida longa” e prometeram material exclusivo para os fãs.

Para ver a entrevista na íntegra passa lá no Zona Punk.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Inglorious Bastards - Novo filme do Tarantino

Em português "Assalto ao trem blindado", o filme tem estréia prevista para maio de 2009* em Cannes, mas já desperta a curiosidade dos fãs de Quentin Tarantino.

Um remake de "Quel maledetto treno blindato" (1977) do diretor italiano Enzo Castellari, o filme conta a história de um grupo de soldados condenados e de uma garota judia que ao ver a família ser morta por soldados nazistas foge para Paris, onde encontra uma mulher que lhe oferece emprego em seu teatro. Quando é obrigada a guiar um grupo de oficiais nazistas a um concerto promovido por Joseph Goebbles, a garota começa a sentir sede de vingança. Paralela a história dos soldados judeus-americanos, a quem o oficial repete o seguinte lema: "Cada homem sob o meu comando deverá me trazer 100 escalpos de oficiais nazistas".

Tarantino afirmou em algumas entrevistas que a idéia de fazer um filme com a 2ª Guerra Mundial como pano de fundo já era um projeto antigo, mas por conta das idéias nada convencionais do roteiro e das filmagens dos dois volumes de Kill Bill e Sin City, a produção precisou ser adiada. Ele planeja o lançamento mundial do filme para uma data próxima ao Dia D.

No elenco já estão inclusos atores como Brad Pitt e Mike Myers (Austin Powers). O papel da jovem judia será de Diane Kruger (A lenda do tesouro perdido), mas existem boatos de que a queridinha Uma Thurman ainda pode ser uma opção.

O script já escrito há uma década vem com uma pitada de "spaghetti western" (uma espécie de bang-bang europeu), genêro criado por diretores italianos para lucrar em cima das baixas dos westerns americanos. Além de muitas passagens irônicas, terror lado B banhado a sangue e humor negro.

Com essa mistura toda, no minímo é para se questionar o que Tarantino vai aprontar dessa vez, já que seus filmes não são nada previsíveis.

Infos:

Direção, produção e roteiro :
Quentin Tarantino

Produção
Lawrence Bender
Erica Steinberg
Pilar Savone
Bob e Harvey Weinstein (The Weinsten Company)

Distribuição:
Universal

* As datas podem ser alteradas.

http://www.tarantino.info/
http://www.imdb.com/

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fotos Matanza no Outs


Para o pessoal que já estava me enchendo a paciência...rsrs.

Quem quiser ver as fotos do show do Matanza, dá uma passada no flickr da Clau Carreiro!

http://www.flickr.com/photos/claucarreiro

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Millencolin no Espaço das Américas




Depois do lançamento de "Machine 15" no primeiro semestre desse ano, os suecos do Millencolin voltam ao Brasil para três apresentações. Formada por Nikola Sarcevic (baixo e voz), Mathias Färm (guitarra), Erik Ohlsson (guitarra) e Fredrik Larzon (bateria) em 1992, a banda vem divulgar o sétimo álbum da carreira. O show será aberto pelas bandas paulistanas 35mls e Fake Number.

Se você curte hardcore e ska é uma boa pedida! As infos do show seguem logo abaixo. Os ingressos já estão a venda, te encontro lá ;)

Sábado 11/10/2009 - Espaço das Américas ( Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda) Infos: (11) 3628-0635

Início dos shows :

18 hrs Fake Number
19 hrs 35 Mls,
20:30 MILLENCOLIN

Valores $$

Pista Especial (vermelha) - Inteira : R$ 240,00 - Meia* : R$ 120,00

Pista Comum (verde) - Inteira : R$ 160,00 - Meia* : R$ 80,00

Pontos de venda (Segunda à sábado, das 11hs às 17hs)

  • Estádio do Pacaembú: Praça Charles Miller, S/Nº
  • Estádio do Morumbi: Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1
  • Estádio do Canindé: Rua Comendador Nestor Pereira, 33
  • Parque São Jorge: Rua São Jorge, 777 - Tatuapé
  • José Bruno Daniel: Rua 24 de Maio, S/Nº - Santo André**
  • Ginásio do Ibirapuera: Rua Padre Manoel da Nóbrega, 1361
  • Ginásio de Esportes José Corrêa (Bilheteria A): Avenida Guilherme P. Guglielmo, 100 - Barueri

*As meias só podem ser compradas nos pontos de venda.

**Aos sábados o ponto de Santo André está aberto apenas das 10hs às 16hs.

Se você acha que tem sorte...Entra lá no Zona Punk que tem dois ingressos para sorteio!

domingo, 14 de setembro de 2008

Show do Matanza no Outs

"Farra pra tudo é um bom remédio e só um idiota completo morre de tédio. Queremos todo dia tudo isso, o que a vida tem de bom!"

Latas de cerveja vazias, pertences perdidos pelo chão e muitas, mas muitas camisetas molhadas de suor. Foi só o que sobrou no Outs ontem depois do show do Matanza. Os caras colocaram a casa de cabeça para baixo e os fãs fiéis enfrentaram a chuva fina e a fila que chegou a 1 km às 2hs da madruga para ver os cariocas se apresentarem.

O show foi aberto pela banda de metal core paulistana Desgraciado, que apesar de alguns problemas técnicos mandou bem seu recado. A pegada rápida do punk rock, com peso de metal e muitos guturais, mantém a fórmula abençoada dos sons pesados e sem frescura, bom como há muito tempo não ouvia. Para aquecer a galera, os caras ainda tocaram “Cidade dos meus pesadelos” do Cólera e “Polícia” dos Titãs.

Depois da espera angustiante dos fãs, um a um os caras sobem ao palco. Quando finalmente o vocalista Jimmy completa a formação, várias rodas de bate-cabeça se espalham pela casa ao som de “A arte do insulto”, “Ela roubou meu caminhão” e “Eu não gosto de ninguém”. Nunca vi o Outs ficar tão pequeno. Tinha gente nas escadas, em cima das cadeiras e vez ou outra eu era surpreendida por alguém passando em cima da minha cabeça, em um dos “moshes” que a galera fez.

De acordo com a nota do guitarrista Donida no site, o show foi feito com Mauricio Nogueira (ex-Torture Squad). Como de bom costume levantaram o Jhonny Cash da cova com as covers e os palavrões e insultos soavam para a platéia como um convite a próxima música. Na saideira da banda, já dava pra sentir a ressaca chegando, mas a sensação nunca foi tão extasiante.

Que os shows do Matanza são cheios de energia e que não deixam a desejar quando o assunto é interação com o público eu já sabia. Mas, só quando estamos no empurra-empurra, transpirando música, dando risada e ouvindo os nossos sons preferidos, que percebemos a importância desses momentos em nossas vidas.


Para conhecer o som do Desgraciado entre em:

http://www.myspace.com/putodesgraciado

Para saber informações sobre o Matanza:

http://www.matanza.com.br/

Ps1.: Essa foto foi uma colaboração e um sacríficio do meu casal de fotógrafos preferidos Rafael Ramos e Tariana Mara.

Ps2: A frase de "Clube dos canalhas" é dedicada para a Erika, Litha, Jhon e Du, companheiros de rolê e para todos nós que adoramos fanfarronear, ebaaaa!

Para ver a resenha na íntegra dá uma passada no Zona Punk.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Forgotten boys em show acústico do SESI

Forgotten boys faz show acústico no SESI e fala sobre o álbum novo “Louva-a-deus”.

Auditório cheio, violões, banquinhos, Chuck e Gustavo se revezando nos vocais. No show da última sexta-feira, dia 5, no Teatro do SESI Paulista, aproveitamos o clima acústico, mas com toda a energia que um bom show de rock and roll pede, para falar um pouco sobre “Louva-a-deus” e os planos do Forgotten boys para o futuro.

Mal acabaram de chegar da turnê latino americana, Chuck Hipolitho (guitarra e vocal), Zé Mazzei (baixo), Gustavo Riviera (guitarra e vocal) e Flavio Cavichioli (bateria e percussão) já arrumam as malas para divulgar o álbum produzido por Roy Cicala (Jimi Hendrix e John Lennon) pelo Brasil. Segundo eles, as influências não pesaram na hora de compor, mas mesmo assim fazem uma homenagem simbólica aos ídolos na capa do álbum.

Além de vários sons da banda com roupagem acústica, os caras tocaram Victoria, dos ingleses do The Kinks e ainda a clássica You Can't Always Get What You Want, dos Stones. Para finalizar eles levantaram a galera das poltronas com Diesel.

Para saber por que eles largaram as gravadoras e lançaram "Louva-a-deus" por selo próprio, confira a entrevista que eu fiz com os caras na íntegra no www.zonapunk.com.br

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ser ou não ser jornalista?


Refletindo sobre a mídia em geral, sobretudo publicidade e jornalismo, me deparei com uma breve crise profissional, o “ser ou não ser” jornalista. Será que sou mais um mero fantoche da indústria cultural? Será que me rendi ao sistema que sempre abominei? Confesso que por conveniência, coloquei a culpa nos meus colegas publicitários, acusando-os de manipulação de interesses, persuasão e blá, blá, blá. Mas, cheguei à infeliz conclusão de que os mesmos recursos que eles usam, são os que eu uso para fazer com que leias esse texto, caro leitor.

Buscando respostas para minhas inquietas perguntas, cheguei à conclusão de que é inevitável lutar contra toda essa organização. Mas, não quer dizer que não posso evitar contribuir com o meio voraz e alienante em que sustenta seus alicerces. Apesar de conhecer toooodo o discurso apocalíptico e da cultura de massa, ainda acho que as pessoas podem ser verdadeiras, ainda acredito no ser humano, acredito em você. Acredito em mim.

Só precisamos nos lembrar que não somos o que consumimos. Precisamos saber onde termina o tênis de marca e onde começa nossa pele, nosso ser. Precisamos enxergar sem óculos escuros importados. Precisamos levar conhecimento na bagagem, não importa se a mala é da Victor Hugo. Precisamos desligar uma vez o i-pod com as melhores “personals sound tracks of life” e escutar a consciência. E toda a informação ao seu redor pode e deve ser questionada (inclusive essa), não acredite no que vê.

Apesar da necessidade visceral de materializar o que somos por meio de objetos, não precisamos dessa parafernalha toda para mostrar a essência. Sinceramente, imaginar tudo desse modo ainda assusta, me sinto nua de personalidade, às vezes é vergonhoso e meu superego me reprime.

Mas, começar a nos conhecer é apenas o primeiro passo para não ser um títere nas mãos dessa indústria. Só depois de conseguirmos nos reconhecer em meio a tanta informação, no passado, no presente e no futuro, poderemos reverter o quadro e exigir conteúdo de qualidade. Por que não adianta falar do outro, seja ele meio ou mídia se você esta integrado. Finalizando assim, eu não respondo todas as minhas perguntas. Mas, pelo menos reconheço que não sou um fantoche, sei para onde posso ir, sei o que vou encontrar, assim é mais fácil quebrar regras. E não me rendi ao sistema, só quero usar o veneno como antídoto. Ainda prefiro ser. Ufa!


quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Black Ice - Novo álbum do AC/DC

Meeeeeu, o que é esse som novo do AC/DC? Os caras não perdem a forma nunca!! Graças ao bom Deus do rock and roll!

A primeira faixa disponível do álbum, intitulada Rock and roll train é um verdadeiro ode ao hard rock, mostrando que mesmo depois de ganhar muita grana, a banda ainda faz música pelo simples tesão de tocar. Black Ice foi genialmente produzido Brendan O'Brien e será lançado dia 20 de outubro na terra do tio Sam, exclusivamente nas lojas Wal Mart e no site da banda.

Depois de Stiff upper lip de 2000 a gravadora planeja uma grande turnê mundial em outubro e segundo o sócio administrativo Rob Light da Creative Artists, existe a possibilidade de uma parceria com o Kiss nos shows (espero ansiosamente que lembrem de nós por aqui). A Columbia já antecipa que está trabalhando em material especial para os fãs, entre eles a reedição do DVD “No bull: The director's cut” com a majestosa apresentação de Madri em 1996.

A banda australiana com formação atual de Brian Johnson (vocais), Angus Young (guitarra solo), Malcolm Young (guitarra base), Phil Rudd (bateria) e Cliff Williams (baixo) já teve entre seus méritos o Hall da fama do rock and roll em 2003, além de ser nomeada uma das “50 bandas que você tem que ouvir antes de morrer”, portanto se você for um amante da boa música, OUÇA!

Essas são as faixas do Black Ice.
Para ouvir Rock and roll train: www.acdc.com

"Rock 'n' roll train"
"Skies on fire"
"Big Jack"
"Anything goes"
"War machine"
"Smash ‘n’ grab"
"Spoilin' for a fight"
"Wheels"
"Decibel"
"Stormy may day"
"She likes rock 'n' roll"
"Money made"
"Rock ‘n’ roll dream"
"Rocking all the way"
"Black ice"