Primeiro show. Primeira roda de bate cabeça, meu primeiro passo na chamada “vida bandida” foi em um show do Blind Pigs. E já faz sete anos! Pouco tempo para a longa estrada do rock and roll, mas muito intenso para quem tem só 21, não é mesmo? Parei para refletir um pouco sobre a cena e percebi que várias coisas mudaram, mas outras pararam no tempo. Isso provavelmente virará um post nos próximos dias.
Minhas últimas andanças no main stream me fizeram esquecer o quanto os shows punks são divertidos e que o underground não existe só nos subúrbios “glamourosos” de Londres ou Nova York. Os anos passaram e a cena independente de São Paulo permaneceu, com seu estilo e atitude autênticos.
E o Blind Pigs, que agora é Porcos Cegos, contribuiu com algumas boas mudanças. Com o argumento que o português é uma “língua foda” eles abdicaram das letras em inglês e criaram ainda mais proximidade com seu público, iniciando uma nova fase da carreira e escrevendo mais uma página na história do underground paulista. Ontem no Hangar 110, comemoraram 15 anos de carreira com a gravação de um DVD.
A festança foi aberta pelo pop punk do The Razorblades. Passa-mal (vocal e baixo), Cani (guitarra) e Fifo (bateria) que começaram até antes do horário previsto, agitaram o pessoal que estava chegando. No show curto tocaram sons como “Little Girl” e “Let Me Go” além do cover de “Sheena Is A Punk Rocker”. Apesar de ficar devendo “Blond Devil” a apresentação foi bem legal, um aperitivo para o que estava por vir.
O segundo show ficou por conta de Jhun (vocais), Nako (guitarra e backing vocals), Kadu (baixo e backing vocals) e Minoru (bateria e backing vocals). O Slot que já me tinha sido recomendado pelos backing vocals impecáveis (que fui obrigada a concordar) tocaram vários sons da sua primeira demo com direito a gaita e destaques para a música “Rocker”.
Assim como todas as bandas muito pontuais, a família Skarrapatos chegou de Guarulhos em um verdadeiro clima de festa. A banda super animada já começou a aquecer a galera que começava a encher o Hangar. Sons como “Não Paro De Beber”, “Pro Puteiro Eu Vou” e “O Futuro Trago Comigo” foram pontos altos do show. Os vocalistas Klebaum e Paulinho tiraram todo mundo do chão e depois do beijo de Paulinho na fã, eles convidam o público a subir no palco, que ficou tão cheio a ponto de ter mosh!
Depois de mais de meia hora de espera e com a casa entupida de gente, marchas e trombetas começam a surgir e finalmente o show é aberto com “Para Incomodar”. Os Porcos Cegos começam a gravação e o Hangar em ebulição vibrou com sons do novo álbum como “Heróis e Rebeldes”, “Conquistas” e “Geração Domesticada”. Depois de uma breve pausa da banda pedindo para o pessoal se organizar, o segundo bloco foi marcado pelas já clássicas “Conformismo e Resistência”, “O Idiota”, “Sete de Setembro”, “Verão de 68” e “Av. São João”. O show durou cerca de uma hora e entre câmeras do palco e da platéia foi fechado com agradecimentos e mostrando o novo símbolo da banda. Entre outras coisas a gravação comemorativa mostrará que se depender dos fãs, ainda muitos anos virão.
Matéria e fotos para:
Vale Punk
Para conhecer os sons das bandas:
The Razorblades
www.myspace.com/razorbladesband
Slot
http://www.slotband.com/
Skarrapatos
http://www.skarrapatos-ko.com.br/
Porcos Cegos
http://www.blindpigs.com.br/
Hangar 110
http://www.hangar110.com.br/
Miguel – “Always Time”
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Miguel has always laced a bit of classic rock ‘n’ roll into his
art-dealer-chic R&B, and that apparently even extends to his minimalist
ballads. “Always ...
Há 8 horas
2 comentários:
CARALEO! QUE SAUDADES de entrar em bate-cabeça, sair daquele lugar fedendo a suor, cerveja e cigarro! caraleo! muitas saudades dos blind pigs, também!
hahhahahahah
histórico o show da volta como "porcos cegos"
AHUahuHAUhauHA
É msm mano
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bons tempos, não tive a oportunidade de ver nenhum show dos porcos cegos
mas estou louco para ir...
Mto bom o blog, voltarei sempre aqui =D
abraços
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