O público estava tão extasiado que gritava, pulava e cantava junto aproveitando os refrões de fácil impacto da banda. E os guitarristas Jay Jay French, Eddie Ojeda e o baixista Mark Mendoza faziam a coreografia mais clichê do rock fazendo movimentos juntos para frente e para trás. Emocionado, Eddie ainda pede para que o público cante parabéns para sua filha, faz um vídeo que promete dar para ela de presente e logo engata "The Fire Still Burn". Em seguida vem "You Can´t stop Rock and Roll" que tem a fórmula mais chiclete dos sons glams: refrões fortes e fáceis de cantar + guitarras estridentes e poses, caras e bicos para o público.
No meio do show, a peruca caiu, Dee fez piada dizendo que seu cabelo era melhor e jogou os longos cabelos loiros para o público. Eddie pediu desculpa por ter demorado tanto tempo para vir ao Brasil enquanto Dee bebia água e arrumava as madeixas atrás dos amplificadores. No melhor espírito poser, ficou próximo a luz vermelha e cantou "Burn in Hell" que foi finalizada com um solo generoso do baterista A.J. Pero que vestia uma camiseta do Manifesto Bar, casa de shows paulistana.
Outro grande momento da noite foi o hit "I Wanna Rock" em que o baixista dava vários socos no baixo e todos cantavam em um coro que a banda até pediu para apagar as luzes do palco para ver o pessoal pulando junto. E “We’re Not Gonna Take It” enlouqueceu a galera que cantou o refrão inúmeras (e cansativas) vezes. Dee pediu peitinhos para as meninas que nem deram atenção e o show foi "finalizado" com uma longa despedida e agradecimentos. O bis ficou com "Come Out And Play" e a galera foi embora satisfeita e com a promessa de novos shows por aqui.
Fotos: Stephen Solon
Resenha para: Mundo Rock de Calcinha
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