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Acho que nunca vi a Chacará do Jockey tão maltratada, os dois últimos eventos que fui lá (GAS e Just a Fest) foram muito caprichados, por isso acabei estranhando algumas coisas. Os dois palcos estavam próximos e o main era um sonho de tão grande. Deve ter sido o paraíso musical ver Faith No More e Jane´s ali. Mas, como já era esperado, o público era bem mais novo e o espaço estava vazio em relação ao primeiro dia, mas nem dá para comparar.
Do lado dos dois palcos tinha um centro de exposições onde marcas street e de surf dividiam espaço com revistas como Rolling Stone (que tinha Rock Band para o pessoal jogar e eu joguei About a Girl do Nirvana porque não conseguia ajustar a guitarrinha) e Trip. Um pessoal disse que tinha telas de grafite, mas não consegui achar. Os preços não estavam muito diferentes do Planeta Terra, a cerveja e refrigerante custavam em média 5 reais e tinha um crepe de queijo muito delícia. Cheguei tarde até para o Panic! at te Disco, mas deu tempo de ver Evanescence, que foi pontual e entrou no palco com toda sua potência nu metal com Amy Lee tocando "Going Under" às 21hs.
Ela estava com os cabelos mais curtos e enrolados e um vestido de retalhos coloridos sem a expressão gótica do início de carreira e parecia estar muito bem com isso, se revezou entre piano, teclado e voz que soa exatamente como nas gravações. Na platéia muita histeria e emoção dos fãs que incluiam pais, mães, crianças e a presença do ex-BBB Max que cantava as músicas como se fosse sua banda favorita. Foi um show de hits de rádio e clipes da MTV, mas bem feito. Acabou de baixo de uma puta chuva onde eu cheguei à conclusão de que queria ter visto mais coisas, mas no fim deu tudo certo, missão cumprida.
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