Mesmo torcendo o nariz por ter que ver Evanescence e não Deftones ou as bandas do primeiro dia, fui ao Maquinária para dar uma olhada na estrutura e ver como tudo estava rolando e tals. Primeiro que ainda estava me recuperando do Planeta Terra quando desci do carro naquela puta chuva de domingo com o pé esfolado e um mau humor já meio intratável. Segundo que subi e desci a portaria duas vezes na chuva porque ninguém me explicava a entrada certa. Na sala de imprensa me deram um convite que me fez dar mais uma puta volta desnecessária sendo que precisava dar umas twittadas, ver links para fotos, set lists, horários e tudo que você só consegue ver na sala de imprensa, aliás, para isso que ela é feita, convite estava sendo vendido na porta por 15 reais pista premium. Mas, ENFIM, depois de uma meia hora perdida achei o Peu e fui dar umas voltas para ver o que estava rolando.
Acho que nunca vi a Chacará do Jockey tão maltratada, os dois últimos eventos que fui lá (GAS e Just a Fest) foram muito caprichados, por isso acabei estranhando algumas coisas. Os dois palcos estavam próximos e o main era um sonho de tão grande. Deve ter sido o paraíso musical ver Faith No More e Jane´s ali. Mas, como já era esperado, o público era bem mais novo e o espaço estava vazio em relação ao primeiro dia, mas nem dá para comparar.
Do lado dos dois palcos tinha um centro de exposições onde marcas street e de surf dividiam espaço com revistas como Rolling Stone (que tinha Rock Band para o pessoal jogar e eu joguei About a Girl do Nirvana porque não conseguia ajustar a guitarrinha) e Trip. Um pessoal disse que tinha telas de grafite, mas não consegui achar. Os preços não estavam muito diferentes do Planeta Terra, a cerveja e refrigerante custavam em média 5 reais e tinha um crepe de queijo muito delícia. Cheguei tarde até para o Panic! at te Disco, mas deu tempo de ver Evanescence, que foi pontual e entrou no palco com toda sua potência nu metal com Amy Lee tocando "Going Under" às 21hs.
Ela estava com os cabelos mais curtos e enrolados e um vestido de retalhos coloridos sem a expressão gótica do início de carreira e parecia estar muito bem com isso, se revezou entre piano, teclado e voz que soa exatamente como nas gravações. Na platéia muita histeria e emoção dos fãs que incluiam pais, mães, crianças e a presença do ex-BBB Max que cantava as músicas como se fosse sua banda favorita. Foi um show de hits de rádio e clipes da MTV, mas bem feito. Acabou de baixo de uma puta chuva onde eu cheguei à conclusão de que queria ter visto mais coisas, mas no fim deu tudo certo, missão cumprida.
Miguel – “Always Time”
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Miguel has always laced a bit of classic rock ‘n’ roll into his
art-dealer-chic R&B, and that apparently even extends to his minimalist
ballads. “Always ...
Há 7 horas
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