Infelizmente meu post de estréia já é uma má notícia. Para quem acha que alguns dinossauros do rock são eternos, eis uma prova de que já estão entrando em extinção. Na última terça-feira (6), o guitarrista Ron Asheton foi encontrado morto no sofá de sua casa em Michigan. A polícia foi chamada pelo o assistente que não conseguia encontrá-lo. As suspeitas são de que a causa da morte tenha sido um ataque cardíaco e de que o corpo já estava há dias no local. Por ser um rockstar achei até estranho não suspeitarem na primeira de uma overdose, ou do tradicional “sufocado no vômito”.
Ron morreu aos 60 anos depois de uma carreira de altos e baixos na lendária banda The Stooges, fundada por ele e o irmão Scott Asheton (baterista) junto com Dave Alexander (baixo) e o vocalista ícone Iggy Pop na primeira formação. Percussores do punk da década de 70, assim como os Ramones e Velvet Underground, sua história se mistura a cena de Detroit. Para conhecer um pouco mais sobre essa época e até mesmo saber como era o relacionamento entre as bandas, uma boa sugestão é o livro Please Kill Me (Mate-me, por favor) escrito por Larry “Legs” McNeil e Giliam McCain que narra as desventuras das bandas da época e o fatídico episódio de Iggy cantando sobre cacos de vidro nos subúrbios de Detroit.
Em 2003, Ron foi considerado pela Rolling Stone um dos melhores guitarristas do mundo, considerando ainda seu desempenho em outros projetos musicais como New Race, Destroy All Monsters e The New Order (que não tem nada a ver com os ingleses ex-Joy Division). Os Stooges voltaram a fazer shows juntos em 2005 depois de um longo recesso, ainda visitaram o Brasil quando voltaram a tocar juntos durante a turnê mundial e lançaram o álbum “The Weiderness” em 2007, que tem alguns sons no myspace oficial.
Enquanto esperamos o vovô Iggy se pronunciar sobre o assunto, compensa fazer uma breve tour na discografia da banda que inclui “The Stooges”, estréia da banda com a classissíma “I wanna be your dog”. O segundo gravado pela Elektra, “Fun House” que possui músicas muito boas como “No Fun”, “Dirt” (que eu adoro) e “Down On Street”, de longe um dos seus melhores álbuns. E o “Raw Power” que mesmo sendo lançado com a vantagem de ter sido mixado por David Bowie, foi um fracasso nas vendas, além de coincidir com o momento que os irmãos Asheton deixaram a banda. Mas, ainda assim compensa ouvir por “Raw Power” e “Search and Destroy”.
Apesar da longa carreira com uma discografia tão curta, Ron foi um dos pioneiros a misturar acordes sujos com blues e só por ter que agüentar os “xiliques” do mestre Iggy merece nosso “Rest in peace”.
Minha primeira matéria pro Under. Se tiver um tempo passa para dar uma olhada ;)
Fonte: www.myspace.com/iggyandthestooges
Photo tributo: http://www.nme.com/
Postado ao som de:
Centipede do álbum IV do Veruca Salt
Miguel – “Always Time”
-
Miguel has always laced a bit of classic rock ‘n’ roll into his
art-dealer-chic R&B, and that apparently even extends to his minimalist
ballads. “Always ...
Há 8 horas
4 comentários:
com certeza vou dar uma olhada, estou muito orgulhosa de vc amore =D
muiéééé´
coloca a opção ACOMPANHAR o blog pra gente não perder os posts, vice-versa
bjão
Gi
repetindooo
agora do outro akakka
muiéééé´
coloca a opção ACOMPANHAR o blog pra gente não perder os posts, vice-versa
bjão
Gi
Já tô assinando os RSS ;)
Beijão
Postar um comentário