domingo, 28 de setembro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Show do Vanguart no Sesc Pompéia


Em um lugar distante, longe das franjas alisadas e das maquiagens pesadas, existe uma banda sem máscaras e que lembra muito o espírito “make your self” da década de 60.

Embalado por um clima romântico e juvenil, o show do Vanguart na última quinta-feira, no Sesc Pompéia, contou com as participações mais do que especiais de Mallu Magalhães e Lobão. A cantora Cida Moreira infelizmente não pôde comparecer por conta de um acidente, mas foi homenageada pela banda de forma carinhosa em várias partes da apresentação.

De Cuiabá para São Paulo, o vocalista Helio Flanders trouxe baladas blueseiras e sem pieguices, batidas folk e poesia, mas os sons mantém a agressividade do rock and roll de uma forma muito espontânea. No show aberto com a música “Para abrir os olhos”, quem subiu primeiro foi a cantora Mallu Magalhães, que entre outras músicas fez um dueto tímido, mas muito bonito na música “ The last time i saw you”. Antes de se retirar Mallu recebeu uma flor do vocalista, provocando suspiros na platéia.

Os fãs cantaram as letras da banda em português, inglês e espanhol. Quando Lobão pisou no palco com cara de pai orgulhoso, os olhares curiosos aguardavam o próximo som enquanto Helio falava da importância da influência do cantor em sua carreira.

Para finalizar, ainda tocaram “Beloved” cantada pelo baixista Reginaldo Lincoln, “Los Chicos de Ayer” em homenagem a cidade natal da banda e depois do clichê (vai embora, mas volta) encerraram a apresentação com a esperada “Semáforo”.

Espero sinceramente que desse lugar de onde vieram, ainda venham muito mais e tão bons quanto eles. Se desfazer dos enlatados, às vezes pode ser muito prazeroso.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cafeina Coquetel no Cervejazul


Show de banda iniciante é uma merda. Instrumento desafinado, corda estourando, problemas com a equalização do som...Parece que tudo dá errado. Mas, mesmo assim, venho por meio desse humilde post convidar amigos, inimigos, parentes e desavisados para tomar umas brejas e ver a estréia nada glamourosa da minha banda dia 3/10, no bar Cervejazul na Mooca. Afinal, para quem não tem amigos na indústria fonográfica ou na imprensa especializada o começo é mais trash mesmo...Mas, também é mais verdadeiro. Ah, e também não somos tããããããão ruins quanto o que você ouve por osmose cotidianamente, tipo “Eguinha pocotó” ou a maldita "Dança do quadrado". (risos)

Para ver o endereço, saber mais informações ou xingar o coitado do Cacá por ter deixado a gente tocar entra no site do Cerveja.

A entrada é R$5.00 comigo, na porta é R$10.00.

O myspace da banda é www.myspace.com/cafeinacoquetel, já estamos organizando material decente, é mais para ter idéia...


terça-feira, 23 de setembro de 2008

I'm not there - Filme biografia do Bob Dylan

“Quantas estradas precisará um homem andar
Antes que possam chamá-lo de um homem?

Quantos mares precisará uma pomba branca sobrevoar,
Antes que ela possa dormir na praia?

Quantas vezes precisará balas de canhão voar,
Até serem para sempre abandonadas?

Quantas vezes precisará um homem olhar para cima,
Até poder ver o céu?

Quantos ouvidos precisará um homem ter,
Até que possa ouvir o povo chorar?

Quantas mortes custará até que ele saiba,
Que gente demais já morreu?

Quantos anos pode existir uma montanha,
Antes que ela seja lavada pelo mar?

Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir,
Até que sejam permitidas a serem livres?

Quantas vezes pode um homem virar sua cabeça
E fingir que simplesmente não vê?

A resposta meu amigo está soprando no vento,
A resposta está soprando no vento..”

(Blowin' in the wind )

Mais importante que um homem a frente de seu tempo é um homem que vive seu tempo. E mais que isso, Bob Dylan foi poeta, profeta, marginal, fora-da-lei, pai de família, astro, mártir do rock and roll, cristão renascido e um ícone de sua geração. Em “I’m not there” (Não estou lá - 2007) o diretor Todd Haynes, precisou de nada mais que seis atores para contar a história única do cantor. Com depoimentos de pessoas que viveram a época e participaram de suas transições o filme narra a vida dele com a credibilidade de um documentário e situa o espectador no momento histórico em que se passa, com algumas cenas da guerra do Vietnã e da segregação racial como pano de fundo.

Os atores personificam cada uma de suas fases e transparecem principalmente suas crises e virtudes. Ainda mostram o auge da contracultura na década de 60, a paixão pelo blues e como suas criações se viraram contra ele quando os rótulos da mídia criaram um padrão que ele recusou, por dizer fazer música como um ato pessoal para despertar reação nos outros, um “atear fogo em si mesmo” para dissociar seu público das maldades do mundo. Assim ele rejeitou o rock and roll, o folk e sua própria ideologia, sem medo de mudar.

No elenco participam Christian Bale, Richard Gere, Marcus Carl Franklin, Heath Ledger, Ben Whishaw e Cate Blanchett que foi indicada ao Oscar e ganhou o Globo de ouro como atriz coadjuvante. Além de ter concorrido a diversas categorias dos melhores festivais de cinema foi classificado como um filme tão vibrante quanto à era na qual foi inspirado. Um dos melhores que assisti nos últimos tempos, não tem aquela ordem cronológica e piegas da narrativa hollywoodiana. Lindo, intenso, lisérgico e cheio de crises e poesia, como toda vida bem vivida deve ser...

Infos:

I'm Not There ( Não estou lá)
Duração: 135 minutos
Lançamento (EUA / Alemanha): 2007
Estúdio: Killer Films / Wells Productions / John Wells
Distribuição: The Weinstein Company / Europa Filmes
Direção: Todd Haynes
Roteiro: Oren Moverman e Todd Haynes
Produção: John Goldwyn, Jeff Rosen, John Sloss, James D. Stern e Christine Vachon
Fotografia: Edward Lachman
Desenho de Produção: Judy Becker
Figurino: John A. Dunn
Edição: Jay Rabinowitz
Efeitos Especiais: Intrigue

Site Oficial: www.imnotthere.es

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Entrevista com Ecos Falsos



“Em vez de estar escrevendo isso, eu preferia estar produzindo um disco dos Ecos Falsos. Por quê? Porque quando eu fui ouví-los todo orgulhoso com a farinha da minha experiência, eles vieram com um bolo inesperado, e eu comi até mais do que queria. Esses profanos, esses agnósticos, esses heréticos são bons pra diabo!” Tom Zé

Assistindo ao show do Ecos Falsos na sexta no Outs, fui obrigada a concordar com o mestre tupiniquim. Em meio a um clima descontraído, quase familiar, a banda abriu a apresentação com “Bolero Matador”. O troca-troca de instrumentos e o revezamento de vocais durante o show mostrou que os caras não se preocupam com a disposição padrão no palco e as diferenças gritantes entre as músicas refletem as variadas influências da banda. O público animado dançou ao som de “A revolta da musa”, “A última palavra em fashion”, a introspectiva “Reveillon”, que já concorreu ao VMB, e “Sobre ser sentimental” que lembra os melhores sons do “Lullabies to paradise” do Queens of Stone Age.

A banda formada em 2002 por Gustavo Martins, Daniel Akashi e Felipe Daros (vocais, baixo e guitarra) e Davi Rodriguez (bateria), tem entre suas influências Frank Zappa, e Ultraje a Rigor, o que não poderia dar resultado melhor. O jeito debochado dos caras e sua crítica ao hype lhe renderam algumas dificuldades no início da carreira, mas foi justamente a crença no que fazem que o destacaram das bandas atuais.

Aproveitamos e batemos um papo com Daniel, Davi e Gustavo. Felipe tinha cortado o pé e apareceu na hora do show, por isso tocou sentado. Eles falaram um pouco sobre a cena indie, as participações de “Descartável vida longa” e prometeram material exclusivo para os fãs.

Para ver a entrevista na íntegra passa lá no Zona Punk.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Inglorious Bastards - Novo filme do Tarantino

Em português "Assalto ao trem blindado", o filme tem estréia prevista para maio de 2009* em Cannes, mas já desperta a curiosidade dos fãs de Quentin Tarantino.

Um remake de "Quel maledetto treno blindato" (1977) do diretor italiano Enzo Castellari, o filme conta a história de um grupo de soldados condenados e de uma garota judia que ao ver a família ser morta por soldados nazistas foge para Paris, onde encontra uma mulher que lhe oferece emprego em seu teatro. Quando é obrigada a guiar um grupo de oficiais nazistas a um concerto promovido por Joseph Goebbles, a garota começa a sentir sede de vingança. Paralela a história dos soldados judeus-americanos, a quem o oficial repete o seguinte lema: "Cada homem sob o meu comando deverá me trazer 100 escalpos de oficiais nazistas".

Tarantino afirmou em algumas entrevistas que a idéia de fazer um filme com a 2ª Guerra Mundial como pano de fundo já era um projeto antigo, mas por conta das idéias nada convencionais do roteiro e das filmagens dos dois volumes de Kill Bill e Sin City, a produção precisou ser adiada. Ele planeja o lançamento mundial do filme para uma data próxima ao Dia D.

No elenco já estão inclusos atores como Brad Pitt e Mike Myers (Austin Powers). O papel da jovem judia será de Diane Kruger (A lenda do tesouro perdido), mas existem boatos de que a queridinha Uma Thurman ainda pode ser uma opção.

O script já escrito há uma década vem com uma pitada de "spaghetti western" (uma espécie de bang-bang europeu), genêro criado por diretores italianos para lucrar em cima das baixas dos westerns americanos. Além de muitas passagens irônicas, terror lado B banhado a sangue e humor negro.

Com essa mistura toda, no minímo é para se questionar o que Tarantino vai aprontar dessa vez, já que seus filmes não são nada previsíveis.

Infos:

Direção, produção e roteiro :
Quentin Tarantino

Produção
Lawrence Bender
Erica Steinberg
Pilar Savone
Bob e Harvey Weinstein (The Weinsten Company)

Distribuição:
Universal

* As datas podem ser alteradas.

http://www.tarantino.info/
http://www.imdb.com/

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fotos Matanza no Outs


Para o pessoal que já estava me enchendo a paciência...rsrs.

Quem quiser ver as fotos do show do Matanza, dá uma passada no flickr da Clau Carreiro!

http://www.flickr.com/photos/claucarreiro

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Millencolin no Espaço das Américas




Depois do lançamento de "Machine 15" no primeiro semestre desse ano, os suecos do Millencolin voltam ao Brasil para três apresentações. Formada por Nikola Sarcevic (baixo e voz), Mathias Färm (guitarra), Erik Ohlsson (guitarra) e Fredrik Larzon (bateria) em 1992, a banda vem divulgar o sétimo álbum da carreira. O show será aberto pelas bandas paulistanas 35mls e Fake Number.

Se você curte hardcore e ska é uma boa pedida! As infos do show seguem logo abaixo. Os ingressos já estão a venda, te encontro lá ;)

Sábado 11/10/2009 - Espaço das Américas ( Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda) Infos: (11) 3628-0635

Início dos shows :

18 hrs Fake Number
19 hrs 35 Mls,
20:30 MILLENCOLIN

Valores $$

Pista Especial (vermelha) - Inteira : R$ 240,00 - Meia* : R$ 120,00

Pista Comum (verde) - Inteira : R$ 160,00 - Meia* : R$ 80,00

Pontos de venda (Segunda à sábado, das 11hs às 17hs)

  • Estádio do Pacaembú: Praça Charles Miller, S/Nº
  • Estádio do Morumbi: Praça Roberto Gomes Pedrosa, 1
  • Estádio do Canindé: Rua Comendador Nestor Pereira, 33
  • Parque São Jorge: Rua São Jorge, 777 - Tatuapé
  • José Bruno Daniel: Rua 24 de Maio, S/Nº - Santo André**
  • Ginásio do Ibirapuera: Rua Padre Manoel da Nóbrega, 1361
  • Ginásio de Esportes José Corrêa (Bilheteria A): Avenida Guilherme P. Guglielmo, 100 - Barueri

*As meias só podem ser compradas nos pontos de venda.

**Aos sábados o ponto de Santo André está aberto apenas das 10hs às 16hs.

Se você acha que tem sorte...Entra lá no Zona Punk que tem dois ingressos para sorteio!

domingo, 14 de setembro de 2008

Show do Matanza no Outs

"Farra pra tudo é um bom remédio e só um idiota completo morre de tédio. Queremos todo dia tudo isso, o que a vida tem de bom!"

Latas de cerveja vazias, pertences perdidos pelo chão e muitas, mas muitas camisetas molhadas de suor. Foi só o que sobrou no Outs ontem depois do show do Matanza. Os caras colocaram a casa de cabeça para baixo e os fãs fiéis enfrentaram a chuva fina e a fila que chegou a 1 km às 2hs da madruga para ver os cariocas se apresentarem.

O show foi aberto pela banda de metal core paulistana Desgraciado, que apesar de alguns problemas técnicos mandou bem seu recado. A pegada rápida do punk rock, com peso de metal e muitos guturais, mantém a fórmula abençoada dos sons pesados e sem frescura, bom como há muito tempo não ouvia. Para aquecer a galera, os caras ainda tocaram “Cidade dos meus pesadelos” do Cólera e “Polícia” dos Titãs.

Depois da espera angustiante dos fãs, um a um os caras sobem ao palco. Quando finalmente o vocalista Jimmy completa a formação, várias rodas de bate-cabeça se espalham pela casa ao som de “A arte do insulto”, “Ela roubou meu caminhão” e “Eu não gosto de ninguém”. Nunca vi o Outs ficar tão pequeno. Tinha gente nas escadas, em cima das cadeiras e vez ou outra eu era surpreendida por alguém passando em cima da minha cabeça, em um dos “moshes” que a galera fez.

De acordo com a nota do guitarrista Donida no site, o show foi feito com Mauricio Nogueira (ex-Torture Squad). Como de bom costume levantaram o Jhonny Cash da cova com as covers e os palavrões e insultos soavam para a platéia como um convite a próxima música. Na saideira da banda, já dava pra sentir a ressaca chegando, mas a sensação nunca foi tão extasiante.

Que os shows do Matanza são cheios de energia e que não deixam a desejar quando o assunto é interação com o público eu já sabia. Mas, só quando estamos no empurra-empurra, transpirando música, dando risada e ouvindo os nossos sons preferidos, que percebemos a importância desses momentos em nossas vidas.


Para conhecer o som do Desgraciado entre em:

http://www.myspace.com/putodesgraciado

Para saber informações sobre o Matanza:

http://www.matanza.com.br/

Ps1.: Essa foto foi uma colaboração e um sacríficio do meu casal de fotógrafos preferidos Rafael Ramos e Tariana Mara.

Ps2: A frase de "Clube dos canalhas" é dedicada para a Erika, Litha, Jhon e Du, companheiros de rolê e para todos nós que adoramos fanfarronear, ebaaaa!

Para ver a resenha na íntegra dá uma passada no Zona Punk.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Forgotten boys em show acústico do SESI

Forgotten boys faz show acústico no SESI e fala sobre o álbum novo “Louva-a-deus”.

Auditório cheio, violões, banquinhos, Chuck e Gustavo se revezando nos vocais. No show da última sexta-feira, dia 5, no Teatro do SESI Paulista, aproveitamos o clima acústico, mas com toda a energia que um bom show de rock and roll pede, para falar um pouco sobre “Louva-a-deus” e os planos do Forgotten boys para o futuro.

Mal acabaram de chegar da turnê latino americana, Chuck Hipolitho (guitarra e vocal), Zé Mazzei (baixo), Gustavo Riviera (guitarra e vocal) e Flavio Cavichioli (bateria e percussão) já arrumam as malas para divulgar o álbum produzido por Roy Cicala (Jimi Hendrix e John Lennon) pelo Brasil. Segundo eles, as influências não pesaram na hora de compor, mas mesmo assim fazem uma homenagem simbólica aos ídolos na capa do álbum.

Além de vários sons da banda com roupagem acústica, os caras tocaram Victoria, dos ingleses do The Kinks e ainda a clássica You Can't Always Get What You Want, dos Stones. Para finalizar eles levantaram a galera das poltronas com Diesel.

Para saber por que eles largaram as gravadoras e lançaram "Louva-a-deus" por selo próprio, confira a entrevista que eu fiz com os caras na íntegra no www.zonapunk.com.br

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ser ou não ser jornalista?


Refletindo sobre a mídia em geral, sobretudo publicidade e jornalismo, me deparei com uma breve crise profissional, o “ser ou não ser” jornalista. Será que sou mais um mero fantoche da indústria cultural? Será que me rendi ao sistema que sempre abominei? Confesso que por conveniência, coloquei a culpa nos meus colegas publicitários, acusando-os de manipulação de interesses, persuasão e blá, blá, blá. Mas, cheguei à infeliz conclusão de que os mesmos recursos que eles usam, são os que eu uso para fazer com que leias esse texto, caro leitor.

Buscando respostas para minhas inquietas perguntas, cheguei à conclusão de que é inevitável lutar contra toda essa organização. Mas, não quer dizer que não posso evitar contribuir com o meio voraz e alienante em que sustenta seus alicerces. Apesar de conhecer toooodo o discurso apocalíptico e da cultura de massa, ainda acho que as pessoas podem ser verdadeiras, ainda acredito no ser humano, acredito em você. Acredito em mim.

Só precisamos nos lembrar que não somos o que consumimos. Precisamos saber onde termina o tênis de marca e onde começa nossa pele, nosso ser. Precisamos enxergar sem óculos escuros importados. Precisamos levar conhecimento na bagagem, não importa se a mala é da Victor Hugo. Precisamos desligar uma vez o i-pod com as melhores “personals sound tracks of life” e escutar a consciência. E toda a informação ao seu redor pode e deve ser questionada (inclusive essa), não acredite no que vê.

Apesar da necessidade visceral de materializar o que somos por meio de objetos, não precisamos dessa parafernalha toda para mostrar a essência. Sinceramente, imaginar tudo desse modo ainda assusta, me sinto nua de personalidade, às vezes é vergonhoso e meu superego me reprime.

Mas, começar a nos conhecer é apenas o primeiro passo para não ser um títere nas mãos dessa indústria. Só depois de conseguirmos nos reconhecer em meio a tanta informação, no passado, no presente e no futuro, poderemos reverter o quadro e exigir conteúdo de qualidade. Por que não adianta falar do outro, seja ele meio ou mídia se você esta integrado. Finalizando assim, eu não respondo todas as minhas perguntas. Mas, pelo menos reconheço que não sou um fantoche, sei para onde posso ir, sei o que vou encontrar, assim é mais fácil quebrar regras. E não me rendi ao sistema, só quero usar o veneno como antídoto. Ainda prefiro ser. Ufa!


quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Black Ice - Novo álbum do AC/DC

Meeeeeu, o que é esse som novo do AC/DC? Os caras não perdem a forma nunca!! Graças ao bom Deus do rock and roll!

A primeira faixa disponível do álbum, intitulada Rock and roll train é um verdadeiro ode ao hard rock, mostrando que mesmo depois de ganhar muita grana, a banda ainda faz música pelo simples tesão de tocar. Black Ice foi genialmente produzido Brendan O'Brien e será lançado dia 20 de outubro na terra do tio Sam, exclusivamente nas lojas Wal Mart e no site da banda.

Depois de Stiff upper lip de 2000 a gravadora planeja uma grande turnê mundial em outubro e segundo o sócio administrativo Rob Light da Creative Artists, existe a possibilidade de uma parceria com o Kiss nos shows (espero ansiosamente que lembrem de nós por aqui). A Columbia já antecipa que está trabalhando em material especial para os fãs, entre eles a reedição do DVD “No bull: The director's cut” com a majestosa apresentação de Madri em 1996.

A banda australiana com formação atual de Brian Johnson (vocais), Angus Young (guitarra solo), Malcolm Young (guitarra base), Phil Rudd (bateria) e Cliff Williams (baixo) já teve entre seus méritos o Hall da fama do rock and roll em 2003, além de ser nomeada uma das “50 bandas que você tem que ouvir antes de morrer”, portanto se você for um amante da boa música, OUÇA!

Essas são as faixas do Black Ice.
Para ouvir Rock and roll train: www.acdc.com

"Rock 'n' roll train"
"Skies on fire"
"Big Jack"
"Anything goes"
"War machine"
"Smash ‘n’ grab"
"Spoilin' for a fight"
"Wheels"
"Decibel"
"Stormy may day"
"She likes rock 'n' roll"
"Money made"
"Rock ‘n’ roll dream"
"Rocking all the way"
"Black ice"

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Expo Music 2008 já tem data


Há 25 anos São Paulo é palco da maior feira de música da América Latina. Se você trampa com iluminação, áudio profissional, ou é músico, vai encontrar o lugar perfeito para conhecer as novas tendências em instrumentos musicais, equipamentos para shows e raves, acessórios nacionais e importados, além de stands de revistas especializadas e muita bugiganga útil que você encontra pelo caminho. Ainda existe a possibilidade de testar alguns pedais, sampliers e participar de workshops com profissionais dos mais diversos tipos, ao som dos shows e festivais que acontecem durante a feira.

Esse ano tradicionalmente, o evento com 200 expositores das melhores marcas, acontecerá no Expo Center Norte. Aberto ao público do dia 26 a 28 de setembro, entre 13hs e 21hs , a entrada custa R$10,00.

Para saber mais: http://www.expomusic.com.br/

CD novo do Metallica - Death Magnetic

Confesso que sempre fui meio avessa à idolatria por rótulos e décadas. Sempre acreditei que na história da música não cabe esse tipo de limitação e é absurdo se colocar cabrestos quando o assunto é rock and roll. Não importa se é 60, 80 ou 90, punk, indie ou metal, cada subgenêro possui peculiaridades e músicos talentosíssimos, mesmo nos dias de hoje. Mas, enfim. Tudo isso para dizer que quando ouvi a primeira música do novo álbum do Metallica, Death Magnetic, fui contra meus princípios e pensei que eles realmente poderiam ter parado na década de 80, com o Master of Puppets.

Mas, dei uma vasculhada no site e descobri que outro som do CD estava liberado. Ao contrário da previsibilidade de The day that never comes, My apocalipse mantém um pouco da pegada new metal do St. Anger, mas relembra a agressividade, os riffs corridos e as palhetadas fortes dos primeiros sons da banda, o que me deixou ainda mais curiosa para ouvir as outras faixas.

Produzido por Rick Rubin que já trabalhou com Slayer, Bob Dylan e System of a down, Death Magnetic terá lançamento mundial no dia 12 de setembro. Até lá dá para ouvir os dois sons no site oficial da banda.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Donnas de volta ao Brasil


Depois de dar a volta ao mundo com a turnê de Bitchin, a gravadora Ataque Frontal confirma o retorno do quarteto californiano ao país para três shows. Quem perdeu o primeiro somzaço das moças por aqui (como eu =P) vai ter uma boa oportunidade de curtir os clássicos “Take it off” e “40 boys in 40 nights” no Inferno Club, em São Paulo.

Ainda não foram decididas bandas de abertura e valores dos ingressos. Mas, se curtir esse som com influências do hard rock e rock and roll que não perde o viés feminino, reserve essa data na agenda.

Datas:
01/11 – Natal (RN) – Festival Dosol
02/11 – São Paulo (SP) – Inferno Club
03/11 – Porto Alegre (RS) – Manara

Para saber mais: http://www.ataquefrontal.com/
Para conhecer a banda: http://www.thedonnas.com/
Para ouvir Bitchin: www.myspace.com/thedonnas

Rock Rocket no Sesc Pompéia



Tão intenso e verdadeiro quanto o CD, o show de lançamento do Rock Rocket no SESC Pompéia, na última quinta-feira dia 28 de agosto, mostrou que o álbum é uma síntese da banda. Rápido, direto e despudorado fez a platéia agitar do início ao fim, principalmente no fim, quando tocaram “Cerveja Barata” e “Roqueiros também amam” os sons preferidos da galera presente.

Com uma única pausa para o comentário oportuno do baterista Alan: “Se não dizemos muito, é por que não há muito que ser dito”, eles ainda fizeram cover do The Clash depois do “volta” caloroso da platéia.

As fotos feitas pela Tariana Mara e Rafael Ramos mostram um pouquinho da energia dos caras no show, com censura de 18 anos. Cada vez mais alcoólatra e inconseqüente.


Para ouvir o álbum novo: www.myspace.com/rockrocket

Confira a matéria e fotos no www.punknet.com.br