Depois de mais de duas décadas de espera, os fãs de glam tiveram suas preces ouvidas. O Twisted Sister estava pela primeira vez em São Paulo, em última apresentação maquiada antes do lançamento do novo álbum e o Via Funchal estava lotado. Enquanto o pessoal comprava suas brejas e ia aquecendo para o show, no som iam rolando clássicos do metal. Por volta das 22hs15, começou a tocar "It´s a long way to the top (If you wanna rock and roll)" que soou assustadoramente 1/18 do que vai rolar no show do AC/DC e foi essa mesma música que cada vez mais alta anunciou a entrada da banda. O vocalista Dee Snider entrou com toda a energia abraçando seu pedestal pink e era o único da banda maquiado naquele clássico estilo Christina Aguilera em Lady Marmalade.
O público estava tão extasiado que gritava, pulava e cantava junto aproveitando os refrões de fácil impacto da banda. E os guitarristas Jay Jay French, Eddie Ojeda e o baixista Mark Mendoza faziam a coreografia mais clichê do rock fazendo movimentos juntos para frente e para trás. Emocionado, Eddie ainda pede para que o público cante parabéns para sua filha, faz um vídeo que promete dar para ela de presente e logo engata "The Fire Still Burn". Em seguida vem "You Can´t stop Rock and Roll" que tem a fórmula mais chiclete dos sons glams: refrões fortes e fáceis de cantar + guitarras estridentes e poses, caras e bicos para o público.
No meio do show, a peruca caiu, Dee fez piada dizendo que seu cabelo era melhor e jogou os longos cabelos loiros para o público. Eddie pediu desculpa por ter demorado tanto tempo para vir ao Brasil enquanto Dee bebia água e arrumava as madeixas atrás dos amplificadores. No melhor espírito poser, ficou próximo a luz vermelha e cantou "Burn in Hell" que foi finalizada com um solo generoso do baterista A.J. Pero que vestia uma camiseta do Manifesto Bar, casa de shows paulistana.
Outro grande momento da noite foi o hit "I Wanna Rock" em que o baixista dava vários socos no baixo e todos cantavam em um coro que a banda até pediu para apagar as luzes do palco para ver o pessoal pulando junto. E “We’re Not Gonna Take It” enlouqueceu a galera que cantou o refrão inúmeras (e cansativas) vezes. Dee pediu peitinhos para as meninas que nem deram atenção e o show foi "finalizado" com uma longa despedida e agradecimentos. O bis ficou com "Come Out And Play" e a galera foi embora satisfeita e com a promessa de novos shows por aqui.
Mesmo torcendo o nariz por ter que ver Evanescence e não Deftones ou as bandas do primeiro dia, fui ao Maquinária para dar uma olhada na estrutura e ver como tudo estava rolando e tals. Primeiro que ainda estava me recuperando do Planeta Terra quando desci do carro naquela puta chuva de domingo com o pé esfolado e um mau humor já meio intratável. Segundo que subi e desci a portaria duas vezes na chuva porque ninguém me explicava a entrada certa. Na sala de imprensa me deram um convite que me fez dar mais uma puta volta desnecessária sendo que precisava dar umas twittadas, ver links para fotos, set lists, horários e tudo que você só consegue ver na sala de imprensa, aliás, para isso que ela é feita, convite estava sendo vendido na porta por 15 reais pista premium. Mas, ENFIM, depois de uma meia hora perdida achei o Peu e fui dar umas voltas para ver o que estava rolando.
Acho que nunca vi a Chacará do Jockey tão maltratada, os dois últimos eventos que fui lá (GAS e Just a Fest) foram muito caprichados, por isso acabei estranhando algumas coisas. Os dois palcos estavam próximos e o main era um sonho de tão grande. Deve ter sido o paraíso musical ver Faith No More e Jane´s ali. Mas, como já era esperado, o público era bem mais novo e o espaço estava vazio em relação ao primeiro dia, mas nem dá para comparar.
Do lado dos dois palcos tinha um centro de exposições onde marcas street e de surf dividiam espaço com revistas como Rolling Stone (que tinha Rock Band para o pessoal jogar e eu joguei About a Girl do Nirvana porque não conseguia ajustar a guitarrinha) e Trip. Um pessoal disse que tinha telas de grafite, mas não consegui achar. Os preços não estavam muito diferentes do Planeta Terra, a cerveja e refrigerante custavam em média 5 reais e tinha um crepe de queijo muito delícia. Cheguei tarde até para o Panic! at te Disco, mas deu tempo de ver Evanescence, que foi pontual e entrou no palco com toda sua potência nu metal com Amy Lee tocando "Going Under" às 21hs.
Ela estava com os cabelos mais curtos e enrolados e um vestido de retalhos coloridos sem a expressão gótica do início de carreira e parecia estar muito bem com isso, se revezou entre piano, teclado e voz que soa exatamente como nas gravações. Na platéia muita histeria e emoção dos fãs que incluiam pais, mães, crianças e a presença do ex-BBB Max que cantava as músicas como se fosse sua banda favorita. Foi um show de hits de rádio e clipes da MTV, mas bem feito. Acabou de baixo de uma puta chuva onde eu cheguei à conclusão de que queria ter visto mais coisas, mas no fim deu tudo certo, missão cumprida.
Estava com tanta saudade desse meu cantinho, essas últimas semanas foram caóticas a ponto de eu não conseguir fazer nada. Mas, enfim, estou de volta (meio atrasada) com a resenha do Planeta Terra e Maquinária no fim de semana que reuniu dois dos maiores festivais do ano. Tirando o blá blá blá, resenhas técnicas, análises de set list e tudo mais que vocês já viram por aí, essas foram as minhas impressões.
Quem não pode ir ao Planeta Terra no Playcenter com certeza perdeu uma das grandes experiências musicais do ano. Mesmo disputando público com o show do Faith no More e Jane´s Addiction no Maquinária [que me deu dores no coração por não poder dar pausa no tempo para ver todos] estava cheio a ponto de ser bem sucedido, mas vazio quando se tratava de espaço e comodidade, chegar na frente do palco só exigia alguns passos onde você podia encontrar um lugar razoável e não muito apertado. Os brinquedos ficaram abertos e as filas que geralmente levam horas, não duravam mais que minutos. Eu fui em uns três até que cheguei no Cataclisma e a vontade de vomitar misturada com a breja que tinha bebido me impediram de continuar.
Os palcos estavam próximos, a ponto de não rolar uma poluição sonora, e era difícil fazer um roteiro que desce para ver tudo. O dia começou super bonito e ensolarado e o Móveis Coloniais de Acaju começou a tocar um pouco antes do horário marcado, o que deu tempo suficiente para emplacar todos os hits do novo álbum C_MPL_TE e alguns sucessos do primeiro CD nos shows super animados que eles fazem, quem já foi em algum, sabe do que estou falando. Eles são daqueles que tocam com 30 e para 30 mil pessoas com a mesma energia, exemplo disso foi a "Copacabana" ser tocada do meio do público.
Enquanto isso, no palco indie, a banda EX! liderada por Monique Maion tinha um público tímido para conquistar. Eles têm umas influências de electro pop e contam com as referências jazzísticas de Monique que super animada corria de um lado ao outro do palco fazendo estripulias. Para quem quiser conhecer, o site oficial é [www.ex.art.br] o som é bem legal até. Depois deles, o feature alternativo foi o pessoal do Copacabana Club com a vocalista Cacá que desceu do palco para ficar mais perto dos fãs no fechamento do show com "Just do it".
O Sonic Youth de longe era a banda mais esperada da noite [inclusive por mim, a Kim Gordon é meu sonho de futuro]. Depois de uma apresentação mediana no Claro que é Rock em 2005, onde também compartilhou palco com Iggy, mostrou porque continua sendo a banda mais representativa do cenário alternativo depois de 29 anos. Mesmo sem a presença do guitarrista Lee Ranaldo que sofreu uma lesão no braço e como muitos já falaram, sem se apegar a grandes hits, das 15 músicas tocadas do set list foram 8 sons do novo álbum The Eternal como "No Way", "Calming, the Snak" e “The sprawl”. Kim Gordon foi um espetáculo à parte, charmosa e espontânea fez de “Jams Run Free” uma brisa pessoal onde rodou em torno de si mesma até cair no chão de tontura. E Thurston Moore é uma lenda viva, com praticamente a mesma roupa e o mesmo cabelo do início de carreira, dava a composição da banda no palco um aspecto de conjunto, de divisão de brilho. Sem disputas, só pelo rock and roll. A chuva deu o toque final, nas horas certas, parecia quase que premeditada.
O Ting Tings não me convenceu. O som é chicletinho, funciona na balada, mas no palco é um fiasco. Não dava para saber o que Katie estava tocando, o que estava gravado e o que era eletrônico. Uma mistura confusa onde ela se revezava entre instrumentos que não tinham sincronia nenhuma. Não tinha nem como disputar o horário com IggyPop que valeu bem mais a pena.
O vovô totalmente na contramão do Sonic Youth que era uma BANDA, mostrou porque seu nome foi separado dos Stooges. A banda praticamente servia as loucuras dele do palco que dançava e cantava com a mesma voracidade de sua juventude. De vez em outra abaixava um pouco a calça até que sua bunda estivesse totalmente a mostra, sua voz oscilava entre o sofisticado grave do novo álbum de jazz e os gritos histéricos que lhe deram a fama. Mesmo meio torto e uns kilos mais gordo chamou o pessoal para subir ao palco, deu uma polemizada e arrumou encrenca com os seguranças e fotógrafos. O repértório da banda foi bem escolhido e clássicos como "Raw Power", "Search & Destroy" e "I Wanna be your dog" fizeram a noite.
A noite foi fechada com os eletrônicos Etienne de Crécy e Anthony Rother que deram o clima de balada para quem conseguiu sobreviver ao festival [eu já estava morta, com os pés machucados]. Etienne com um palco cheio de efeitos de luzes, como se estivesse no centro de um cubo mágico tocou um som bem cheio e sincronizado. Eu sou suspeita para falar [ sou muito cachorro perto de árvore de Natal, qualquer luz me atrai] mas achei a apresentação bem legal, como não tinha NENHUMA foto boa e poucos vídeos, vai esse de exemplo. Já o Rother vi bem pouco, apesar dele parecer um Danny de Vito latino e ouvir o Peu falar dez vezes que ele era o poeta da música eletrônica, achei o set bem legal. O mais interessante é que essas apresentações são muito diferentes do que se está acostumado a ouvir em pistas em que o DJ é um mero coadjuvante.
Sai de lá ainda meio bêbada, com os pés acabados e uma puta dor de estômago, mas sobrevivi feliz porque não passei stress com a organização que mandou muito bem tanto na comunicação visual quanto na prática lá na hora, na facilidade e diversas opções sensoriais para se divertir e a divulgação do festival que foi master bem falada. Tanto que me fez manter esse post mesmo uma semana depois. ;)
Para ver vídeos, clique aqui, o Terra TV fez toda a cobertura.
Quando estou sem pauta e não tenho paciência para replicar informação que já está na home de qualquer portal de notícias, fico dando voltas nos sites de bandas que ou ando ouvindo muito ou sentindo falta. E foi assim que fui parar na página do Black Crowes. Os caras lançaram um álbum faz pouco tempo ["Warpaint"] em 2008 e no mês que vem vão lançar um DVD com uma apresentação da banda e eu não tinha visto essa notícia em nenhum lugar. Se você viu, por favor, me diga. Mas não vai ser nada suficiente para estragar minha surpresa [de gente perdida] de ouvir como as músicas continuam a mesma mistura de blues, rock e boas doses de embriaguez de sempre, talvez um pouco mais hippie.
Na verdade verdadeeeira, eles nunca pararam de tocar, né?! Sempre faziam um trabalhinho aqui ou ali e umas sessions entre si. E em 2005, o Chris Robinson chegou no pico do seu intimismo e mesmo sendo uma banda que já vendeu 15 milhões de álbuns começou a fazer shows sob o codinome de Mr. Crowe’s Garden, nome inicial deles. Com pouca divulgação em um bar chamado Staircase na Pensilvânia fizeram a alegria de fãs que esgotaram os ingressos. Sem holofotes, sem glamour, sem atualização no Twitter.
Fiquei empolgada com a ideia de como essas bandas mais antigas estão entrando (ou não) no mundo digital. Levando em consideração que o AC/DC só começou a mexer no seu material online há dois anos depois de descobrir que o domínio estava com um site pornô, fui caçar algumas raridades descobrindo como andam suas páginas na web.
Gente, o sobrinho nerd dos caras deve ter feito por livre e espontânea pressão, a maioria das áreas não são clicáveis e ele é feito em um HMTLzinho bem sem vergonha. Ainda bem que a banda compensa.
É claro que os caras pagaram uma agência para fazer. E devem ter passado o briefing: pensa num visual meio cowboy e dá um jeito de colocar nosso maior sucesso sempre como notícia principal.
Alguém ensina pro Neil o que é uma foto em alta? E tem coisa pior, essa imagem é um gifzinho que fica indo pra frente e pra trás com ele segurando uma bolinha vermelha. Tá duvidando? Clique com seu próprio mouse.
E o do Doors? Que além de só abrir em uma página /mobile é tipo um banco de dados com notícias e um fórum que não dá para entender muito bem. E nem vem dizer que não é deles porque tem notícia atualizada de agosto desse ano.
Além de ser um caos visual de informação, dá bem uma olhada na área vermelha que tem um texto atropelando outra categoria do site, capricho zero.
É claro que nem toda banda é obrigada a ser uma mídia social igual a Fresno, mas a comunicação visual do site desses caras com certeza diz muita coisa. O site do Poison vendendo esmaltes personalizados verdes com uma imagem do Bret Michaels cheio de botox mais ainda, haha. Mas as opções também não são muitas, ou eles ficam no seu cantinho, esperando o boca-a-boca render alguma exclusividade ou colocam o pé nessa água fria que nem sempre é fácil de administrar.
Adoro flyers, já postei uns do No Doubt à la Laranja Mecânica e do Wolfmother por aqui e tenho uma caixinha onde guardo vários legais de shows que já fui. Na Pix desse mês saiu um Tumblr que me deixou apaixonada, chama Fuck Yeah Gig Posters e tem flyers de shows de bandas por várias cidades do mundo. Dei uma fuçada melhor e descobri que a ideia é do site Gig Posters que além de separar essas pequenas obras de arte, ainda as transforma em camisetas.
Velvet Underground e Andy Warhol fazem parte das parcerias artísticas mais antigas da música. Lá pelo fim dos 60, Andy já ia bem trabalhando com ilustras e pintura quando começou a fazer flyers e capas pro Velvet. No livro The Velvet Underground: New York Art o jornalista Johan Kugelberg além dessas imagens históricas reuniu fotos de apresentações, textos do Lou Reed e alguns depoimentos para remontar a trajetória da banda que virou referência da cultura nova-iorquina. Uma série especial será vendida com vinis de 7' polegadas com direito a duas raridades assinadas por Lou Reed e o baterista Maureen Tucker. Por enquanto ainda não achei disponível no Brasil, na gringa sai por 24 euros.
Não aguentei e vou ter que postar esse vídeo também, é do Lou não é do Velvet, mas tá tudo em casa. É que essa música é absurdamente charmosa, vou querer ela no meu casamento [se eu resolver casar um dia], hehe.
Depois de lançar um vinil de 180 gramas do álbum Greatest Hits, agora é o Foo Fighters que vai entrar na era do webcasting. Na próxima sexta-feira, dia 30, a banda vai abrir as portas do Studio 606 das 19hs às 20hs no Facebook da banda. Quem vai ver? o/
Para divulgar Underdog o novo single do álbum West Ryder Pauper Lunatic Asylum,lançado esse ano, os ingleses do Kasabian contrataram os diretores Phil Clandillon e Steve Milbourne que já trabalham com música e arte faz algum tempo, para criar um vídeo à la moda Guitar Hero e Rock Band com uma pequena diferença: as notas são usadas como um gol musical, ou seja, para fazer a nota soar você tem que atingir o gol certo. O time é composto pelos jogadores freestyle Woody e Kleiny que atuaram no documentário "In The Hands Of The Gods" onde cinco jogadores vão à Argentina jogar e conhecer o Maradona. Maluquice, né?! Dá uma olhada no vídeo da produção abaixo. Se quiser saber mais sobre o making of do projeto, clique aqui.
Primeiro, não importa se você gosta ou não da banda, o que o U2 fez ontem foi um divisor de águas na história da música e todo mundo já deve ter ouvido isso por aí, PONTO. Com imagem e áudio perfeito, sem escorregar nem mesmo na execução gravada e ainda com multicâmeras, bastidores e galera cantando junto em real time, esse show mostrou pra muita banda que fica de mimimi por causa de 30, 40 segundos de música que quem sabe faz ao vivo [e para mais de 1,3 milhões de pessoas].
A Brisa Issa fez uma resenha ao vivo muito legal do que rolou durante o show no blog dela e a única coisa que discordo é que não foi um pequeno passo para o homem. Foi um gigantesco passo, já que mesmo bandas da época deles podem virar meros escravos das grandes gravadoras, prova disso são as brigas do Metallica X Fãs e The Cure X Radiohead que são bem esses casos. Se você entrar agora na hashtag criada para o show [#U2webcast] ainda tem gente falando do que rolou ontem e isso com certeza vai gerar buzz por muito tempo.
OK, eu tenho um jeito meio idealista natural de ver as coisas e mais ainda sou fã de boas ideias, talvez seja por isso que acredito que atitudes como essa acabam forçando a indústria fonográfica a fornecer melhores produtos/serviços para nós que não só respiramos, mas consumimos música e enchemos os seus bolsos. Depois de um show desses, uma cena de playback, ou bandas com apresentações medianas não só perdem espaço, como ganham um grande problema: ou aderem às mudanças que estão acontecendo AGORA, ou continuam se desesperando por $1,99 dólares de um download.
Para nós brasileiros, acho que o caso ainda é um pouco mais complicado. Os valores dos ingressos são absurdamente inflacionados em relação a qualquer país do mundo, pagamos (ou não) $300 no AC/DC, $200 no Killers (sendo que em Santiago no Chile custa cerca de $60 reais), $900 no Dylan, $300 no Franz Ferdinand e se você não tem, azar o seu. Exclusão musical também existe. Aí aparece um show desse que além de um palco onde você vê todo o dinheirinho que tirou de alguma dívida para pagar, consegue reunir o melhor do online e do offline para milhões de pessoas por 2hs20 de show. É demais.
A minha conclusão geral é que bandas grandes não são as que vendem mais ou as que estão toda semana no primeiro lugar da Billboard, mas as que pensam coisas grandes. Claro, que muitas têm sua relevância no passado, mesmo o U2 que já tinha feito a Vertigo em 3D e tem quase como filosofia inovar. Mas só as que pensarem em se renovar no agora/futuro não vão cair no esquecimento no terceiro ou quarto álbum.
Enquanto isso, fico esperando ansiosamente para ser supreendida de novo. É claro que o show está disponível para embedar, é só dar play aqui embaixo.
Setlist GET ON YOUR BOOTS - MAGNIFICENT - MYSTERIOUS WAYS - BEAUTIFUL DAY - STILL HAVEN’T FOUND- STUCK IN A MOMENT - ELEVATION - IN A LITTLE WHILE - UNTIL THE END OF THE WORLD - VERTIGO - I’LL GO CRAZY IF I DON’T GET CRAZY TONIGHT - SUNDAY BLOODY SUNDAY - WALK ON - ONE - WHERE THE STREETS HAVE NO NAME - ULTRAVIOLET - WITH OR WITHOUT YOU
Cada vez mais megalomaníaco, Bono Vox resolveu investir de vez no YouTube. A 360º Tour, aquela do gigantesco palco-aranha-giratório, terá o próximo show no estádio Rose Bowl em L.A., transmitido ao vivo e FREE pelo canal da banda para qualquer canto do mundo. A apresentação será veículada no Brasil na madrugada de domingo para segunda, às 01hs30 da manhã. O material fará parte de um DVD lançado no fim da turnê. O empresário da banda diz que essa já era uma vontade antiga e o responsável pelo tráfego do YouTube diz que o site aguenta. Só para ter ideia, os 42 mil ingressos disponibilizados para a venda em Portugal para o show de 2010 já foram esgotados. Vamos ver, né?! Minha mamis vai ficar feliz pelo menos, ela é apaixonada pelo Bono desde a época do radinho que ele usava aquele mulletizinho sem vergonha.
Na semana passada eles também anunciaram que os fãs podem mandar trechos de vídeos cantando o single "Unknown Caller", eles serão editados e usados para um futuro clipe. É só mandar ver no Karaokê e depois encaminhar para unknowncallervideo@u2.com, os que passarem de 10 megas devem ser enviados para a Zootopia, comunidade dos caras.
O grunge voltou e arrombou a porta da frente. Os grandes responsáveis por esse feito foram os álbuns Backspacer do Pearl Jam e principalmente Black Gives Way to Blue do Alice in Chains, isso não é nenhuma novidade. E não tem desculpa já que tanto quanto o Nirvana é associado ao Kurt Cobain, o Alice era associado ao Layne Stanley. O guitarra Jerry Cantrel não só conseguiu ressucitar a essência da banda, mas uni-la aos vocais de William DuVall [de bandas como Come with the Fall e Madfly] que mesmo com o tom muito parecido com o do Layne, se mantém original trazendo vocais com qualidade sem parecer forçado e não, não é sempre que isso acontece. Vejamos o que aconteceu com o Soundgarden, nem o próprio vocalista conseguiu ressucitar a banda, fiasco.
Dei uma fuçada no site dos caras e encontrei o vídeo abaixo de uma apresentação que eles fizeram em Nova York, com direito a versões acústicas das novas "Check My Brain", "Your Decision" e a mais velhinha "No Excuses". Vale o clique nem que seja só para ouvir.
Já tinha visto em alguns lugares, mas quis postar aqui porque precisava fazer um comentário. A minha vó tinha uma cortina muito parecida! [hahaha] Comparações à parte, depois da web transmission de um show e o lançamento do mediano Humbug, é anunciado o novo single do álbum: "Cornerstone". O som estará disponível para download à partir de 16 de novembro com + 3 b-sides "Fright lined dining room", "Catapult" e “Sketchead”. Para os amantes de vinis serão feitas cópias de 7' e 10' polegadas, levando em consideração que "Crying Lightning" chegou a quase 200 mil cópias vendidas no mundo, acho que ela não deixa por menos.
Se você gosta de baladinhas, ou ainda não ouviu o som, é só dar play aí embaixo. A música é boa, mas prefiro a pegada mais garageira da banda mesmo, de balançar o cabelo e dançar sozinha no meio da sala.
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