Essa imagem é de um artista espanhol chamado Sergio Mahugo que faz vários desenhos e infográficos malucosos como esse que saiu na PIX do Kill Bill. O cara até já fez parte de uma lista que mostrou os 50 infográficos mais fodassos do mundo. É eu sei, parece um saco, um tédio. Mas eu dei fuçada no flickr e achei esse aqui fantásitco, o pai do folk Bob Dylan e algumas referências que fazem parte do universo que existe na sua cabeça.
O Placebo que anda cheio de alternativas modernosas para divulgar o novo álbum "Battle for the sun", vai deixar as faixas disponíveis no site oficial da banda de 29 de maio (amanhã) às 9 da matina, até meia noite do dia 31 de maio. O site dos caras passou a pouco tempo por uma reformulação e a newsletter está bombando notícias sobre o lançamento.
Como já escrito nessas linhas malagueñas, o som da banda está passando por transformações e o primeiro clipe, "For What It's Worth", cheio de tags e imagens reflexivas é esse aqui embaixo:
O player só vai poder ser executado 5 vezes por login. Mas já é o suficiente para saber se vale a pena comprar ou não, né?! ;)
Depois do início turbulento andando sobre cacos de vidro e tocando nos becos mais sujos de Michigan em 67 , o vovô punk Iggy Pop resolveu dar uma passeada pelos universo musical clean.
"Préliminaires" é uma mistura de jazz, blues, "New York, New York" e Enio Morricone com uma pitada de tango, mais um dedim de Tom Jobim em "How Insensative" (versão de "Insensatez"). Entendeu? Nem eu. Mas, é ótimo.
O ex-vocalista do lendário Stooges (que recentemente perdeu o guitarrista Ron Asheton), lançou as primeiras faixas do ábum em seu site oficial e o primeiro clipe vem com uma novidade interativa. "King of Dogs" a melhor faixa do álbum (para ele), além estar no CD que virá em embalagem eco-pack, tem três clipes. É só escolher o personagem que quer ver e clicar aí embaixo.
A animação da capa foi feita pela quadrinista e diretora franco iraniana Marjane Satrapi, que dirigiu e produziu o premiadíssimo "Persépolis".
Sem gritos e grandes esperniações, "Préliminaires" (pelo que ouvi até agora) é sofisticado e delicioso de ouvir. Mas, será que os anos domesticaram o "I Wanna be Your Dog"? (NOT!)
Eu já tinha escrito uma notinha na Gomafalando um pouco sobre o álbum novo do Muse que está para ser lançado ainda esse ano. Os caras tinham dito em entrevista à BBC6Music, que o som ia sair um pouco do rock e partir para uma sonoridade mais clássica, sinfônica.
Enfim, hoje o frontman Matthew Bellamy e twitteiro responsável pela banda, soltou a seguinte frase "The new Muse album title is...The Resistance.". Um pouco mais tarde a Rolling Stone, deu uma nota dizendo que uma das letras foi baseada no livro 1984, de George Orwell e se chama "United States of Eurasia". Curioso né?!
Clássico, cult e com toda aquela pegada magnífica que a gente já conhece (sim, estou puxando saco...hehe). Vamos ver, mais novidades volto a postar aqui.Essas fotos aqui embaixo são do twitpic dos caras e (tentam) mostrar um pouco da produção.
E a Cachorrada voltou à cidade natal, Porto Alegre, para gravar seu 5º álbum de estúdio. Já intitulado "Cinema" o nome veio de uma brincadeira interna do guitarrista Marcelo Gross e representa a paixão da banda pela sétima arte.
Para recriar o clima meio Abbey Road, os caras alugaram uns equipamentos mais vintage e investiram nos rolos de duas polegadas para a gravação. Quem está dando uma força nos efeitos sonoros e na produção que inclue até coro de gaivotas é o produtor Rafael Ramos.
Letras como "Amanhã" e "Pessoas Vazias" também fazem parte do repertório cinematográfico dos gaúchos, assim como a capa feita pelo fotógrafo Cisco Vasques (que podia ter caprichado mais no photoshop, né?!). O CD sai do forno na segunda quinzena de junho pela Deckdisk.
Durante apresentação na festa T-Mobile dos estúdios da Paramount, o vocalista Rivers Cuomo do Weezer (que nem adora umas gracinhas) colocou os óculos escuros e mandou ver no cover-mistureba de "Kids" do MGMT com "Pokerface" da Lady Gaga. Não sou muito fã do som dela, mas esse é um dos casos em que a versão é bem melhor que a original, vale a pena dar uma olhada. ;)
- Meeeu, cadê sua máquina? - Xiii, grava na cabeça que é melhor!
Foi assim que cheguei ao show do Oasis na Arena Skol Anhembi. Sem câmera fotográfica, o celular quase sem bateria e nenhum bendito dos meus cadernos de anotação. Jornalisticamente FAIL! Mas, resolvi seguir o conselho de uma amiga e tentar fazer as notas mentais mesmo.
Cheguei por volta das 19hs e o tempo estava com uma cara ruinzinha, mas não dava indícios de chuva. Andei um tempo sem ver ninguém na rua e cheguei até a duvidar se estava indo ao show no dia certo, já que no dia do Kiss tinha gente saindo de todos os bueiros e buracos que aparecessem na cidade.
Depois de ficar uns quinze minutos esperando o pessoal que estava com meia e sem carteirinha quebrar o pau com os seguranças, consegui entrar. Aí é aquela beleza, né?! Clima de show é impagável, uma super galera passeando, tomando umas brejas, guardando seu lugar...No entanto, contrariando minha péssima intuição climática, só deu tempo de comprar alguma coisa para comer e voltar. Logo os pingos tímidos viraram uma puta chuva que me custou R$10 pilas numa capa plástica bem vagabundinha. DEZ reais.
Mas, enfim. A Cachorro Grande abriu o show ás 20hs com “Lunático” com um pique super animado. Tocaram “Roda Gigante”, “Dia Perfeito”, “Que Loucura” e dá-lhe chuva. Às vezes o céu ficava iluminado com vários raios e quando a iluminação do palco mudava, ficava muito difícil enxergar a banda, mesmo assim os caras continuaram tocando animadíssimos até que...O som que já estava estranhamente baixo ficou simplesmente inaudível! O pessoal vaiou, gritou “Cadê o som?”, mas nada. O vocalista Beto Bruno e a banda seguraram a música até o fim e pediram desculpas pelo problema que algum tempo depois foi mais ou menos resolvido.
Nos dois telões, sem muitos closes para o palco. Parecia que estavam testando os equipamentos com a banda ao vivo, muito chato. Mas, o setlist seguiu com as ótimas “Você não sabe o que perdeu” e “Sexperienced”. Os caras incentivaram o público a gritar pelo Oasis e fecharam com um cover muito bom de “Helter Skelter” dos Beatles, escolha mais que perfeita. Enquanto o público esperava pela banda da noite, ficou rolando uns britpop’s como The Verve e Stone Roses.
A chuva deu uma cessada quando já estava todo mundo ensopado e Oasis subiu ao palco com a tão famosa pontualidade britânica. Fizeram a abertura com os ruídos de “Fuckin´ In The Bushes” e logo veio “Rock and Roll Star” que trouxe uma histeria geral. Vieram ainda “Lyla” e as mais antigas “The Shock of Lightning” e “Cigarrets and Alcohol”. Nessa altura do campeonato eu estava desesperada já que com certeza não ia dar para confiar na minha memória. Foi aí que cheguei no pico do meu TOC por anotação e comecei a anotar tudo no braço com uma caneta que achei perdida na bolsa.
O próximo ponto alto da noite veio com “The Masterplan” e “Morning Glory”, Noel foi simpático arranhou umas frases com a platéia, enquanto Liam na sua performance "super receptiva" com a mão nos bolsos do sobretudo, às vezes dava umas fugidas do palco e brincava com aquela espécie de pandeiro meia lua, enquanto Noel assumia os vocais de algumas músicas.
O que eu achei que fosse um problema só do show de abertura continuou. Não sei se já ouvi tanto som alto que não tenho mais tímpanos, mas os riffs bem trabalhados das músicas e os efeitos pedalísticos clássicos das guitarras gallagherianas eram impossíveis de ouvir, o som continuava muito baixo. Liam pegou o violão e anunciou “Wonderwall” que todo mundo cantou a letra inteira junto e depois veio “Supersonic”, uma das minhas preferidas.
O bis não foi aclamado, gritado e implorado pelos fãs e a saída e volta do palco não foi nada surpreendente. Mas, “Don’t Look Back In Anger”, “Falling Down” do recém lançado Dig Out your Soul e “Champagne Supernova” fizeram a alegria geral.
Mas, espera aí! PARA TUDO! Fechar o show com “I Am The Walrus” foi a minha gota d’água de frustração. Além dos telões que insistiam em exibir a banda de longe, ter a pachorra de sair de São Paulo sem tocar “Live Forever” e “All Around the World” foi no mínimo muito triste.
Fui embora com o braço anotado de todos os lados e refletindo sobre o show business. É claro que não existe comparação entre o som das bandas, mas fiquei pensando no capricho com a estrutura e composição do show mesmo e acabei lembrando como o Just a Fest foi fantástico! O cuidado com cada detalhe técnico que deixou o show perfeito acabou faltando para uma das bandas consideradas mais exigentes do planeta. E isso de alguma forma deixou o show morno, sem vida, sem surpresas...Não vi as outras apresentações deles no Brasil, mas se dependesse desse não daria mais nem meia entrada no ingresso.
Cheguei em casa ensopada com dor de cabeça, fui dar uma olhada se estava com febre até que me veio o seguinte diagnóstico: será que estou com síndrome de Radiohead? Será que nunca mais vou achar um show tão perfeito quanto aquele? Será que vou virar uma velha chata falando para os meus netos que "quando eu era jovem fui em um show na Chacará Jockey..."? Espero que não...
Set List: Fuckin' In The Bushes Rock 'n' Roll Star Lyla The Shock Of The Lightning Cigarettes & Alcohol The Meaning Of Soul To Be Where There's Life Waiting For The Rapture The Masterplan Songbird Slide Away Morning Glory Ain't Got Nothin' The Importance Of Being Idle I'm Outta Time Wonderwall Supersonic
Bis Don't Look Back In Anger Falling Down Champagne Supernova
O site não diz nada, nem a Matador Records, nem o myspace oficial. Mas, há quem diga por aí que a gatíssima Cat Power (Charlyn Marie Marshall na certidão de nascimento) e a banda Dirty Delta Blues voltam a tocar em Sampa no Via Funchal, dia 18 de julho. O último show dela em Brazilands foi no Tim Festival 2007, para a divulgação do excelente Juke Box. Esperamos que sim, né?! Mas, só esperando para saber...Qualquer novidade, volto a postar aqui ;)
UPDATE: Aêê! Já tem novidade =) A assessoria da cantora confirmou o show por aqui e os ingressos variam entre R$60 (pista) e R$300 reais (camarote VIP), a venda deve começar amanhã no site do próprio Via Funchal.
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