Das guaritas de Pernambuco, Cipriano Barata escreveu a primeira de uma série de sentinelas que reivindicaram a liberdade de imprensa, em um Brasil que ainda começava a seguir o tortuoso e atrapalhado caminho da independência. Preso diversas vezes por ir contra os interesses da corte portuguesa e sua constituição que favorecia a poucos, Cipriano fez da pena sua arma e manteve aceso o ideal da revolução, mostrando que a fome da sociedade não se limita a pão e circo. Assim como muitos que participaram de movimentos e manifestações sociais, contraculturais e tantos fatos históricos que vieram adiante. Eram comunicadores sem meio, mas com espírito.
O fato que me fez ressuscitar esse escritor é bem atual. Apesar de, não passarmos pelos mesmos problemas de comunicação que a imprensa da independência, ou mesmo das transmissões nas guerras, sofremos um grande mal do nosso tempo. Temos os meios, mas nos falta espírito. A era digital nos permite interação sem fronteiras, possuímos arsenal para levar informação por todo o globo e mesmo que não tenhamos a ditadura, o holocausto, ou o apartheid, temos muita coisa pra falar.
As diferentes cenas culturais, musicais, tribais que refletem nossa atualidade são os meios de expressão mais fortes da nossa geração, assim como a diversidade e as inovações tecnológicas que facilitam esse momento. Nós vivemos em meio a um caos de informação, mas temos a vantagem de sermos livres para escolher o que queremos ser, ler, ver, ouvir e criar. O problema é que esse sistema nos tornou tão individualistas a ponto de ficarmos presos no imediatismo cotidiano que rodeia nossas máquinas e não nos reconhecermos como sujeitos históricos, tudo e todos parecem muito distantes e a vida se tornou um jogo second life. A coletividade era a principal característica do antigo espírito revolucionário, de Cipriano e de tantos outros que se manifestaram diante das mazelas do mundo, pois, se reconheciam no outro, sentiam e se indignavam com sua dor, compartilhavam de seus ideais.
O intuito dessa página não é mudar o mundo e sim que nos reconheçamos, compartilhemos, discordemos e revivamos esse espírito nas mais diversas manifestações culturais. Aqui postarei informações sobre música, cinema, livros, filmes e materiais que fazem parte do nosso dia-a-dia, que mostrem a nossa realidade e tudo mais que valha a pena, por que não existe cultura inútil. Inútil é não ter cultura.
O fato que me fez ressuscitar esse escritor é bem atual. Apesar de, não passarmos pelos mesmos problemas de comunicação que a imprensa da independência, ou mesmo das transmissões nas guerras, sofremos um grande mal do nosso tempo. Temos os meios, mas nos falta espírito. A era digital nos permite interação sem fronteiras, possuímos arsenal para levar informação por todo o globo e mesmo que não tenhamos a ditadura, o holocausto, ou o apartheid, temos muita coisa pra falar.
As diferentes cenas culturais, musicais, tribais que refletem nossa atualidade são os meios de expressão mais fortes da nossa geração, assim como a diversidade e as inovações tecnológicas que facilitam esse momento. Nós vivemos em meio a um caos de informação, mas temos a vantagem de sermos livres para escolher o que queremos ser, ler, ver, ouvir e criar. O problema é que esse sistema nos tornou tão individualistas a ponto de ficarmos presos no imediatismo cotidiano que rodeia nossas máquinas e não nos reconhecermos como sujeitos históricos, tudo e todos parecem muito distantes e a vida se tornou um jogo second life. A coletividade era a principal característica do antigo espírito revolucionário, de Cipriano e de tantos outros que se manifestaram diante das mazelas do mundo, pois, se reconheciam no outro, sentiam e se indignavam com sua dor, compartilhavam de seus ideais.
O intuito dessa página não é mudar o mundo e sim que nos reconheçamos, compartilhemos, discordemos e revivamos esse espírito nas mais diversas manifestações culturais. Aqui postarei informações sobre música, cinema, livros, filmes e materiais que fazem parte do nosso dia-a-dia, que mostrem a nossa realidade e tudo mais que valha a pena, por que não existe cultura inútil. Inútil é não ter cultura.
9 comentários:
Adorei o texto de abertura. Nada como abrir com chave de ouro! rs
Sobre a estética do blog:
Eu optaria por cor cinza na fonte. Esse fundo preto com fonte branca cansa a vista...
Parabéns Estefani Medeiros! hahaha
Beijos e boa sorte!
Um texto digno de quem tem muito o que dizer, e sabe muito bem o que fala. Uma pessoa que tem o "espírito", e busca cada vez mais enriquecê-lo. Somos privilegiados a partir do momento que você divide essa riqueza de espírito conosco.
Em outras palavras.." da hora pra caramba Estefani!!!" :)
Parabéns!!!!
"..por que não existe cultura inútil. Inútil é não ter cultura."
Perfeita colocação ;)
Beijo!
Faaala lindaaa
parabéns pelo
blog
jah t colokei nso meus links
bju
Uow!
Belas palavras!
Você escreve muito bem mew, parabéns! =D
Vê se não some mais hein garota...
Beijãozão.
a frase final mata: "por que não existe cultura inútil. Inútil é não ter cultura"
\o/
curti demais
Congradulations...
A vida real passa Do lado de fora de uma janela... Enquanto prendemos nossa alma, e criamos uma que possamos ter controle dentro de uma tela de lcd.
Adorei... esse é o caminho!!!
Bjaum!!!!!
Eu já disse que adorei o texto, e a estética perfeita! Muito bom...não tem palavras...bom exagerda! ok, serio muito bom..será uma grande jornalista.
beijos e boa sorte!
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